sábado, 23 de novembro de 2024

Bairro da Penajóia, em Almada: o falhanço do Estado em todas as frentes.
O mesmo Estado que não consegue resolver as causas da pobreza, exclusão ou falta de habitação permite a construção de 300 casas ilegais num terreno público e com puxadas de água e electricidade.

Ohhhh! 3 casinhas . . . ah . . . não, . . . disseram 300 . . . ?

Ai sim, o Estado?

Claro, o Estado não é, sempre o Estado, cambada de imbecis, desde jornalistas que escrevem isto sem mais, aos que toleraram esta vergonha. Vergonha que aparece no terreno de uma 2ª Feira para a 4ª Feira seguinte. Certo?

Estado?
NÃO, escrevam é o nome dos sucessivos presidentes de câmara municipal de Almada, presidentes de juntas de freguesia, fiscais da câmara, pessoal da câmara, etc. Investiguem seus jornalistas da treta, e vejam se percebem o programa dos sucessivos presidentes de câmara em Almada. Nada é por acaso.

Têm nomes, há leis, há PDM que não estará actualizado, há urbanismo, há desordenamento territorial, há a constante pouca vergonha e corrupção. 
Mas Almada e coisas dos género não aparecem identificados nos manifestos dos 50! Só a bolha a proteger!

Ah, lá está, deve ter sido tudo culpa do Passos Coelho, da Merkel, do Putin, do padrinho do Marcelo, ou será do César ?
Não porra, não é o dos Açores, é o de Roma!

Isto não tem concerto!
Ou estou completamente enganado?

Como de costume ao longo dos anos foram construindo estas pouca vergonhas e, depois, perante evidência de desgraças resolveram em dada altura dar água e electricidade etc. para a miséria que durante anos deixaram crescer não tornar ainda mais miserável a vida de quem ali reside (reside ?). Enfim. Não, Portugal não tem concerto.

Ah, e tudo isto encaixa na concepção que eu sempre tive de "bairro".

Tenham um bom Sábado, saúde.

Ah, e escolham o que chamar-lhe, para sugerir aos que andam sempre com a palavra Estado na ponta da língua: Estado vassalo, exíguo ou falhado.
AC

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