quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Do DESCALABRO ao ESTADO FALHADO

De que falamos ao referir Estado?
Classicamente, Estado é a comunidade constituída por um povo que, a fim de realizar os seus ideais de segurança, justiça e bem-estar, se assenhoreia de um território e nele institui, por autoridade própria, o poder de dirigir os destinos nacionais e de impor as normas necessárias à vida colectiva.

Vamos recuar a 1991, que é para mim uma data muito marcante. 
É o início da 2ª maioria absoluta de Cavaco Silva.

Existem várias outras datas muito marcantes como por exemplo, e a primeira e fundamental de todas, o 25 de Abril de 1974.
E ainda o 11MAR75 quando (opinião pessoal naturalmente) começaram os desatinos, o 25NOV75 quando (opinião pessoal naturalmente) se colocou um pouco de juízo nisto tudo incluindo quer nos amanhãs que cantavam quer nos trogloditas falcões que queriam tudo arrasar.

Mas, sobretudo, o 2ABR76 (aprovação da CRP), e o 10ABR76 (publicação da CRP em DR).

E muita outra coisa foi havendo ao longo dos primeiros 10/15 anos, como por exemplo, conversações com "mon ami François" para que, com a participação de um conhecido banco francês, proporcionar o regresso da família Espírito Santo a Portugal, pois que no Brasil viviam tão miseravelmente, tadinhos!

Em 1991 começou a ficar muito claro para mim um conjunto de várias coisas.
Até aí, e desde 1985, houve uma efectiva e global mudança em Portugal, em muitos sectores, começaram a aproveitar-se as novas condições e oportunidades proporcionadas pela CEE/ UE.
Alterou-se mais a CRP (primeira alteração em 1982).
PS e PSD mas particularmente o PS, perceberam que não se podia continuar tolhido quanto ao desenvolvimento, economia, finanças, etc.

Mas a partir de 1991, além de por exemplo a instalação da AutoEuropa, vários gabirus de quase todas as áreas políticas começaram a tratar da vidinha num "modo" entre o falacioso, vergonhoso, escandaloso, criminoso.
Nessa altura, já Cunha Rodrigues andava a dar "corpo" ao MP.
E muita pouca vergonha aconteceu, e algumas começaram a ser "agarradas".

Provavelmente se poderá afirmar que algum descalabro começou nessa altura.
Mas o descalabro surgiu de vários lados, por parte de uma série de filhos da mãe, de todas as cores, e por parte de outros que só viam a cor partidária e tudo fizeram para rebentar com uma certa cooperação institucional.

Creio que o maior descalabro começou com e a partir de Guterres, que perdeu as oportunidades favoráveis na Europa nos planos económico e financeiro e que, creio ser rigoroso, muito incomodou o professor Sousa Franco. 
E seguiu-se-lhe o chamado "cardeal". O desastre começou a sério.

Hoje em dia há arrogantes que berram - estamos a assistir a um descalabro." 

Convenientemente, e não esquecendo as asneiras do PSD, a esquerdalhada socialista a tender para o BE finge que nada se passou antes, e não fazem as contas a quem mais tempo governou nas últimas 3 décadas. E quem tem ainda mais responsabilidades.
E fingem que nada têm a ver com o aparecimento dos execráveis à direita.

Portanto o que está a acontecer, na saúde seja INEM ou hospitais, na educação, nas Forças Armadas, no sistema de justiça, nas forças de segurança, na imigração descontrolada, e um enorme etc., é tudo culpa da direita civilizada. Pois!

Esta gente não compra espelho para se mirar em casa?
AC

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