sábado, 5 de abril de 2025

JORNALISMO

Creio indiscutível, e isto afirmei aqui no blogue repetidas vezes, não há democracia madura e estabilizada sem órgãos de comunicação social livres, independentes, e que sejam o agente que não deixa entorpecer/ adormecer a sociedade. Que escrutine.

O Jornalismo deve, 

- seleccionar, ordenar, e hierarquizar a informação, 

- contribuir para a salvaguarda da liberdade de expressão,

- para divulgar opiniões diferentes,

mas não deve (opinião pessoal naturalmente) comportar-se como um verdadeiro poder ao lado ou ao mesmo nível dos poderes tradicionais, legislativo, executivo, judicial.

Quer uma revista, quer um canal de televisão quer um jornal, não deve assumir-se como quase educador da população.

Igualmente, não me parece que deva assumir-se como poder de alguém, grupo económico, poder partidário, etc.

Contrapoder, decente, rigoroso, isento, livre.

Ocorreu-me isto ao observar o que por aí anda. 

Ocorreu-me porque tenho ponderado muito sobre se, DE FACTO, o jornalismo nacional tem desempenhado, activamente, bem e com rigor, o seu papel na defesa da liberdade, na defesa da igualdade de oportunidades, na defesa do direito à diferença, na da transparência na vida pública e na sociedade em geral, na defesa do rigor e da isenção. Se o jornalismo, a comunicação social, não tem abafado muito do que lhe não é conveniente, que não lhe é conforme. 

Vou continuar a observar, então agora neste período que vai até 18 de Maio próximo . . . 

Não sei se sou só eu, mas muitas vezes sinto que me estão a enganar!

AC

Sem comentários:

Enviar um comentário