segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Também acho. Irrevogavelmente, claro!!!
Está um cidadão sossegado em casa e, talvez culpa da chegada do sono, ao fechar o livro que anda a ler, faz um disparate, pouco habitual. FUI LIGAR O TELEVISOR nos canais das notícias, e APANHEI COM A IRREVOGÁVEL CRIATURA A PALRAR.
Pois claro, eu preferia ter o PIB do meu desgraçado País a crescer a 3,5%, não faço por menos.
Eu preferia que os meus sobrinhos netos já tivessem professor.
Gostava que a pensão da idosa por quem tenho de olhar não fosse tão elevada (!!??!! 362,92€)
Preferia que os medicamentos na farmácia não nos levassem tanto dos nosso proventos.
Ficava muito satisfeito se o meu vizinho de cima conseguisse arranjar emprego, pois só a mulher trabalha neste momento, na Câmara Municipal.
Queria isto e muito mais coisas, para a minha família, amigos e para os meus concidadãos.
Mas, sobretudo, desejava muito que os políticos irrevogáveis e muitos outros, de todas as cores, um destes dias se engasgassem fortemente ao atirar-nos para cima as costumeiras patranhas, e de tal maneira, que se assustassem ao ponto de julgar que iam desta para melhor. E, em consequência, começassem a ter alguma vergonha no que (não) fazem, no que vomitam para as rádios TVs e OCS escritos.
E comprassem um dicionário, para se certificarem que na letra A ainda lá podem encontrar a palavra "aldrabão", na letra M a palavra mentiroso, na letra C a palavra/ expressão "coluna vertebral".
Há mais uns livrinhos que explicam o que é coluna vertebral, e os bicharocos que têm em vez disso uma longa e flexível cartilagem.
Para o índice da pouca vergonha, não faltam campeões.
AC

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