quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A pouca vergonha
Vejo por aí muita gente a gozar com o último texto publicado no DN por aquele a quem muitos chamam, por exemplo, o pai da democracia portuguesa, o pai disto e daquilo, etc. Refiro-me ao ex-presidente da república Mário Soares.
Pessoalmente, e não é de agora, tenho este meu concidadão em muito fraca conta, não esquecendo no entanto as várias coisas positivas que liderou. Mas este último artigo é de facto confrangedor, porventura ainda mais que outros anteriores.
Mas numa coisa me parece que ele tem toda a razão, concretamente ao elogiar o actual líder do PSOE em Espanha.
Não conheço o senhor. Mas a avaliar pelo que recentemente fez, merece respeito, e que se siga o seu trajecto político. Mas trata-se de um bom prenúncio.
Fez só, SÓ, uma detalhada declaração de interesses, com cópia de documentos da sua vida pessoal. E nada escrito à mão, ou com gralhas, ou rasuras, ou mentiras, ou 2ªs cópias.
Um documento escorreito, que evidencia um modo de estar na política. A seguir com atenção.
Comparando com quem por cá o elogia, com os deputados todos, com todos os titulares de órgãos de soberania actuais e passados, e outros políticos, fica-me a a confirmação da categoria de toda essa gente miudinha. Um nojo, essa elite que se governou/ governa que nos desgovernou/ desgoverna.
Ah,..........sussurram-me ao ouvido, isso é da estrita vida privada das pessoas....além disso os juízes do TC não têm tempo para se ocupar dessas declarações......POIS!!!!
Tribunal Constitucional? Tribunal....quê?   Desgraçado País.

........é isto e nada mais,..........pintassilgos, tenho a certeza, não são pardais.
AC

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