domingo, 1 de janeiro de 2017

NAS ELITES E POLÍTICOS, TAMBÉM HÁ IMPARIDADES?
Bom ano, melhor, o que for possível e com saúde adequada à idade.
E que 2017 não nos continue a massacrar com coisas destas (eu sei, estou a dizer patetices).
A ex-MF Manuela Ferreira Leite é uma senhora que até ao presente  tenho tido na conta de uma pessoa equilibrada, coerente, com ideias arrumadas.
Não pude ver na TV AR a sua prestação quando foi agora interrogada acerca de passados da CGD.
Mas, a fazer fé no que vem nos jornais (o que é muito perigoso....) quando questionada sobre negociatas na CGD terá dito que há 13 anos era uma instituição forte, cheia de pujança, tal como o célebre BPN.
Parece que também deu a entender que apreciar hoje os resultados de créditos concedidos anos atrás não se deve fazer, porque estão fora do contexto da altura.
Tenho pena de não lhe poder perguntar de viva voz, mas deixo aqui o que gostava de lhe atirar, olhos nos olhos:
> o que tem o contexto a ver com a pouca vergonha de dar como garantia para um brutal empréstimo acções que se sabia estavam mais que voláteis? O contexto deixava........
> como deve ser classificado o contexto - empresta aí aos meus amigos para prosseguirem as malfeitorias que combinámos, a ver se a gente domina aí umas quantas coisas carismáticas?

Manuela Ferreira Leite sabe bem as pouca vergonhas que há décadas se praticam neste desgraçado País. Posso estar enganado, mas creio que foi chefe de gabinete de Cavaco Silva. É conhecedora de muita coisa.
Naturalmente que houve pessoas a quem as previsões de negócios correram mal, e de várias dessas previsões acabaram por resultar imparidades. Mas mesmo nesses inúmeros casos, bem gostava de saber como foram discutidas as garantias.
É que os bebés não vieram de Paris, embora todos os dias, políticos e jornalistas, disso me queiram convencer.
AC

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