domingo, 8 de janeiro de 2017

A VER ANDAR OS COMBOIOS
Nos meus tempos de liceu, 1965 para trás, os comboios da linha do Estoril tinham 1ª, 2ª e 3ª classes. As portas das carruagens abriam e fechavam manualmente, o comboio recomeçava a andar em cada estação depois de um revisor dar sinal. E os endiabrados como eu, saltavam em andamento, embarcavam em andamento.
Vem isto a propósito da ferrovia, a propósito dos transportes sobre rodas de aço, comboios de mercadorias e passageiros, metros. Não é preciso ser-se especialista (não sou) de transportes e nomeadamente na ferrovia, para facilmente se aperceber de algumas questões, de alguns problemas.
A geringonça anda a reverter tudo e mais alguma coisa. Ninguém ainda me conseguiu tirar da cabeça que, para lá da possibilidade de existir uma ou outra boa razão para não privatizar por exemplo os transportes públicos no Porto e em Lisboa, a reversão tem fundamentalmente em vista manter uma clientela sindical para, sobretudo, a CGTP.
Depois temos a inacreditável situação de nunca mais se resolver as ligações a Sines, coisa que vem detrás, de antes da geringonça, mas onde no passado o PS também tem os pés muito na m......na lama!
Depois ainda, quando se olha (que é um pincel dos diabos) para o que diz o OE para 2017, verificam-se distorções várias. Sim distorções, entre o que se investe numas coisas e em outras.
Vão ver, é estimulante.
Ah, e já agora, raciocinem porque é que nas autarquias das grandes Lisboa e Porto tanta coisa se anuncia, tanta coisa se está a fazer (obras Medina, por exemplo).
Sempre para um País melhor, mais desenvolvido, mais equilibrado, mais democrático, mais equitativo, mais.....mais.....mais......
Que filhos da mãe.
AC

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