terça-feira, 31 de janeiro de 2017

UMA ÁRVORE NÃO É A FLORESTA
É certo, em Portugal ou em qualquer parte do mundo.
Isto dito, nesta Lisboa capital do Portugal contemporâneo, acontecem as coisas mais paradoxais. A par das obras em eixo central da cidade e do semanal tempo de antena proporcionado ao edil menino, ao fundo da Av Estados Unidos da América, a um canto de onde se vislumbra a rotunda do Campo Grande, passam-se diariamente as cenas mais patéticas e trágicas entre pessoas na maioria muito humildes, em longas filas de espera na esperança de serem atendidas na Segurança Social.
Tive a sorte de observar na TV uma senhora com pronúncia estrangeira responder à pergunta do repórter - Acha isto normal? - ao que ela respondeu com um ligeiro sorriso - "em Portugal é normal".
Há bastante tempo que não observava um quadro tão definidor da verdadeira situação do meu País em muitos sectores.
Sim, porque isto que mostraram hoje, quase parecendo dar a entender que era coisa recente, posso assegurar que data pelo menos de 2007, este tipo de longas filas e de desespero. Uma vergonha.
AC

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