domingo, 29 de janeiro de 2017

DOMINGO.
Boa tarde a todos os meus estimados, amigos, conhecidos, e desconhecidos, que me dão o gosto de visitar. 
O que agradeço.
Entre outras relíquias nos meus milhares de fotografias, estive a olhar para alguns dos "destroços" nacionais, precisamente porque me lembrei desta coisa dos 30 (que já foram 31) monumentos em ruína que se diz deverão vir a ser recuperados. Parece que a geringonça quer abrir concursos para, no âmbito privado, e a ser-lhes pago quase por inteiro e a deles receber rendas simbólicas, conseguir reabilitação e fruição no âmbito turístico.
Não tenho certezas, pode haver aqui muita coisa discutível mas, deixar cair completamente o que ainda está parcialmente visível é capaz de não ser boa escolha.
Este é um dos muitos tristes exemplos como desde antes de 25 de Abril se tratou do nosso património. E nunca há responsáveis. "Houve um conjunto de circunstâncias que para isso contribuiu", ouve-se de uns quantos pantomineiros, que o afirmam sem se rir, com a maior cara de pau.
O 31º teve de sair da lista para não ofender o PCP.
Por mim, não tenho dúvidas nenhumas que não se deve autorizar seja o que for que mansamente fosse apagando o que ali se passou, em Peniche. 
Mas, mal que pergunte, não seria possível, preservar grande parte do forte de Peniche e, designadamente, as celas onde amargaram Álvaro Cunhal e mais uns quantos e algumas áreas tristemente emblemáticas, e assim manter viva essa parte da história, mas afectar boa parte do forte para o que inicialmente se pensou?
Se calhar não era impossível.
Bom, quanto a destroços, por esse País fora conheço uma grande parte. Só há um castelo onde ainda não fui, pois quando estava programado ir, tive que atender a dever social triste.
Deixo aqui um exemplo de "destroço".
AC



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