quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

MEMÓRIAS
Agora que, pelos vistos, os geringonços e as geringonças com os filhos nos colégios particulares se preparam para diminuir o número de aulas/ horas de português nas escolas públicas, recordo com saudade algumas coisas de quando andei no então chamado Liceu Nacional de Oeiras. 
Fernão Lopes, entre outras coisas guarda-mor das escrituras da Torre do Tombo no seu tempo, cronista e historiador, Gil Vicente considerado salvo erro o fundador do teatro português, João de Barros, cronista-mor do reino, Damião de Góis que muito se entregou a missões comerciais e diplomáticas e foi também cronista, Pêro Vaz de Caminha e a sua carta do "Achamento do Brasil", Fernão Mendes Pinto e a sua "Peregrinação", Luís de Camões e os "Os Lusíadas", Rodrigues Lobo, poeta e prosador, Padre António Vieira, grande orador, vasta obra de sermões e muitos outros escritos, Nicolau Tolentino, Bocage com os seus sonetos e poesias, Almeida Garret, poeta, dramaturgo, romanceiro, Alexandre Herculano, romancista, polemista, investigador e historiador, Camilo Castelo Branco escritor de inúmeras obras, Júlio Dinis, João de Deus e a sua famosa "Cartilha Maternal", Antero de Quental e os seus sonetos, Eça de Queirós uma vida recheada de cargos e viagens e senhor de uma prosa fina e acutilante, Ramalho Ortigão, o historiador Oliveira Martins, poeta Cesário Verde, Guerra Junqueiro e o seu célebre "Finis Patriae", Júlio Dantas, Fernando Pessoa e a sua "Mensagem", Florbela Espanca, Ferreira de Castro e a sua "Selva", Miguel Torga os seus poemas livros de contos  e novelas, José Régio poeta romancista dramaturgo.
Já lá vão muitas décadas.
AC

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