terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A RIQUEZA DO NOSSO PATRIMÓNIO
Portugal tem um património riquíssimo. 
No edificado, no imaterial.
Nas minhas andanças, de carro daqui para ali e, depois, muito a pé máquina fotográfica em punho, nas últimas quase três décadas mas sobretudo nos últimos 14 anos tenho calcorreado muito o nosso território.
No plano do património edificado tenho descoberto coisas fantásticas. Só para aguçar o apetite, um dos momentos do Verão passado que mais gozo me deu foi andar dentro e também muito à volta do chamado Vale da Varosa.
Entre muitas das fotografias que vou partilhando, quase sempre sem dizer os locais (quem quiser saber pergunte s.f.f.) aparecem igrejas, campanários, catedrais. 
Mas entre algumas das fotografias que creio são muito razoáveis, tenho imensas das catedrais do nosso País. 
As catedrais constituem um património único. 
Existe literatura extraordinária sobre esta temática.
Muitos não saberão, mas consideram-se 27 catedrais em que, algumas, perderam em determinada época esse estatuto.
Muitos não saberão, também, que a primeira catedral foi a de Idanha-a-Velha, que hoje é uma aldeia histórica com muito escassa população residente (diz-se que menos de 60), com um palácio fabuloso muito abandonado o qual, aparentemente, será uma das 30 preciosidades que se pretendem recuperar no Continente.
A Sé Catedral de IDV foi construída  por partes se assim se pode dizer. O que hoje existe, tem de certa forma a ver com a criação do bispado da famosa Egitânia, algures por 559. Já no século VII terá sido recomeçado o que antes parcialmente existia. 
Enfim, não sou historiador, mas tenho lido muito sobre isto, não só porque a "coisa" me interessa mas, em especial, por estar muito perto da minha aldeia favorita, a "crismada" em 1938 como a aldeia mais portuguesa. 
Se recuarem uns posts mais atrás, encontrarão um com duas fotografias: a primeira com 2 eléctricos encarnados de passear os turistas e, a segunda, fotografia noturna, a de uma igreja iluminada. 
É a ex-catedral de IDV. Perdeu o estatuto de catedral algures em 1199, porque a sede episcopal passou para a Guarda, sobretudo por razões de segurança física. 
Mais tarde, entre muitas coisas, houve mão dos templários, mais obras, e anos mais tarde ainda mais obras. Hoje chama-se Igreja de Sta Maria, mas os locais continuam a considerá-la a Sé Catedral.
Não é para fazer inveja a ninguém mas, sem nenhuma explicação especial para isso, a realidade é que conheço todas as catedrais menos, a de Silves, Leiria e Beja. Lá irei.
As 27 catedrais são: Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança (Sé Velha, Sé Nova), Miranda do Douro, Porto, Lamego, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra (Sé Velha, Sé Nova), Castelo Branco, Idanha-a-Velha, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Elvas, Évora, Beja, Silves, Faro, Angra do Heroísmo, Funchal.
António Cabral

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