domingo, 5 de fevereiro de 2017

PALHAÇADAS e CONDECORAÇÕES 
Portugal em certos aspectos, de vez em quando, começa a parecer-se com certos países com os quais, creio, não se devia equiparar.
Vem isto a propósito sobretudo (mas não só) de condecorações, das medalhas, das prebendas. É conhecido quão mãos largas foram Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva na atribuição de condecorações. 
Por ocasião dos sucessivos 10 de Junho e em inúmeras outras ocasiões. 
Corre por aí um rumor de que o actual PR esvazia rapidamente o armazém das condecorações o que faz alguns assessores andarem sempre numa correria para manter suficientemente guarnecido aquele armazém.
Esta coisa das condecorações atingiu em algumas épocas um certo caricato, dados os critérios porventura discutíveis e a categoria e passado de alguns dos "premiados". Incluindo nas Forças Armadas.
Ppor outro lado e pelo que se lê no DN, sempre o DN, para os lados do Estado-Maior General das Forças Armadas terá havido algumas cenas caricatas, aliás descritas pelo jornalista. 
Tenho pena que esse jornalista não se tenha questionado sobre o eventual papel do actual (e que vai ser reconduzido) general CEMGFA, e digo que tenho pena porque, a ser completamente verdade tudo o que foi dado à estampa, será difícil de aceitar que tudo se passou no completo desconhecimento daquele general. E o Comandante Supremo foi informado?
Mas o mesmo jornal, o DN, vem agora outra vez à carga (o que me faz pôr a conjecturar) com uma atribuição de uma medalha à mulher do anterior Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) e que foi concedida pelo sucessor, de quem se diz, virá a ser a médio prazo o futuro CEMGFA.
Por mim, que quase nada me espanta, não dou grande importância à coisa mas, como irão dizer - porque estás então a escrever este post? - devo acrescentar que estou a gastar alguns minutos a escrever isto porque, depois de ler as noticias do DN (quer sobre o que me parece ser uma palhaçada no EMGFA, quer sobre a portaria/medalha Vasco da Gama) não só estou preocupado como divertido e quero então esclarecer o seguinte:
> perturba-me que o Comandante Supremo não tenha tido acção (que se saiba)  sobre o que por aí se murmura e que é, de que para haver uma certa vaga teria havido uma certa trapalhada lá para os lados do Restelo com documentos oficiais a terem originais iguais com datas diferentes; se isto aconteceu.......... é mesmo uma palhaçada do pior;
> Recordo-me de ter visto este filme num canal qualquer, e não o achei nada de especial; da actriz lembro-me;
> parece-me que o jornalista que discorreu sobre a portaria 546/2016/29Dez goza à grande com o sucedido, falando até em porteira, o que me parece um bocado para o fraco;
> parece-me ainda que o jornalista tentou carregar no ridículo e caricato da coisa o que, vendo bem, é capaz de haver alguma "matéria"; 
> ao mesmo tempo que reli com alguma perplexidade quer a célebre portaria quer o texto deste jornalista, ás tantas dei comigo a rir, quando encontrei certas palavras como, "ciceronizando" ou "batalha naval" ou "T shirt do McNamara";
> admito que o jornalista talvez não tenha tido essa intenção mas, ao enfatizar os encómios descritos na tal portaria, acabo por ficar sem perceber (dificuldade e limitação minhas, naturalmente) se ele pretendeu gozar com o autor da portaria, ou com o seu antecessor, ou com a medalhada, ou com todos; 
> uma coisa me parece evidente, alguém quis porventura colocar em dúvida que as mulheres dos anteriores CEMA's fossem "dignas cicerones" e "cativantes no relacionamento", ou que tivessem "elevada elegância no relacionamento", e "permanente disponibilidade". Esclareça quem saiba.
AC

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