segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

"ESTÓRIAS"
(Vou hoje continuar com pequenas histórias da vida)
Havia um senhor que um dia, muitos anos atrás, aconselhou que não se fizesse uma determinada coisa de uma certa maneira. 
O chefe, que tanta vez o considerava muito e ouvia, como de repente resolvia em outras ocasiões rastejar perante um filho da mãe que na altura era o chefe dele, à frente desse seu colaborador entendeu perguntar pelo intercomunicador a esse filho da mãe como devia ser a tal coisa. 
Do outro lado, o filho da mãe, que para lá de pesporrente era um  ignorante, deu resposta seca como queria que se fizesse, sem a menor noção de regras de, cortesia, relacionamentos formais em sociedade. Claro que veio a dar grossa chatice. 
Chatice havida, ainda por cima entrando ao barulho um outro filho da mãe que toda a vida foi um presunçoso e velhaco, tentaram lixar quem estava mais abaixo, concretamente o tal senhor de quem se dizia, nos gabinetes dos que o consideravam, "ter o nariz empinado". 
Valeram-lhe 3 coisas:
- ele nunca me calou perante injustiças, e nunca aceitou desaforos, fossem lá de quem fossem incluindo hierarquicamente acima dele;
- a amizade desinteressada de homens da mesma profissão que estavam no gabinete do nº 1 da organização;
- e decisivo, um homem honesto e decente, grosso modo como que um nº 3 da organização, embora ás vezes também se deixando engravidar pelo ouvido, e que teve uma atitude profissional de grande dignidade, que nunca foi esquecida pelo tal senhor; no gabinete do chefe que ás vezes rastejava, só os dois e sem o dono do gabinete pois foi mandado sair, ficou então a saber os passos todos da telenovela, incluindo a já referida conversa e orientação transmitida/ recebida pelo intercomunicador.
O tal senhor desta história estava seguro de tudo e, claro, quem devia ser responsabilizado era o chefe do chefe e nº 2 da organização mas, como sempre acontece em muitas organizações e instituições em Portugal, nunca se responsabiliza o chefe da organização ou o seu nº 2. 
A coisa morreu ali, naquela tarde, tão tonta era.
AC

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