Pelos zapings nos "online" li hoje (JN) que Dona Mortágua escreveu que a maior ameaça à segurança em Portugal é a violência doméstica. Eh pá!!!!
Respeito a opinião de outrem, sempre, mesmo quando, como neste caso, discordo a 100%.
A violência doméstica é daquelas coisas em que não sobram (antes faltam) adjectivos para bramar contra tão repugnante e hedionda coisa.
Andam aí uns quantos muito felizes com, as trotinetes em Lisboa, as WebSummits, a oferta de lugares nas faculdades para uns quantos sírios, os anúncios de kms e kms de ferrovias, o aeroporto no Montijo, mas quando se lhes fala numa luta a sério contra esta mais que chaga social.......
Voltando ao texto da senhora, considero que ela tem razão em alguns aspectos:
> a violência doméstica continua a ser tolerada, é a única conclusão possível perante tanta desgraçada evidência,
> os comentários como os de Marques Mendes são muitas das vezes quase que ordinários, e sempre superficiais,
> coisas como o caso do falso arrastão deviam dar muito que pensar ás autoridades, aos sucessivos governantes, mas........
> a questão do medo está a ser muito explorada, por franjas políticas, mas não me parece que seja exclusivo de apenas uma franja,
> se a sensação de insegurança precisa de um perigo real, creio que não, não precisa, mas aqui faço uma quase comparação com a economia, a questão da confiança, em que todos clamam pela confiança e vai-se depois a ver nada mudou estruturalmente; nisto, já dona Mortágua não se incomoda nada,
> é da natureza do ser humano clamar por autoridade, até porque como reconhece a senhora deputada no seu texto, "o país não mudou", embora ela só refira as ruas e as praias mas, muito convenientemente, nada refere quanto ao imenso que nada mudou neste desgraçado Portugal.
Mortágua afirma que Portugal é o quarto país mais seguro do mundo. Provavelmente, é sobretudo o quarto mais endividado.
Adiante.
Escreve que a criminalidade tem descido.
Não explicita o tipo de criminalidade, pois há, pelo menos estes:
> a do pequeno furto num supermercado ou numa mercearia,
> a do arrastão a roubar malas de senhoras,
> a dos assaltos às caixas multibanco,
> ao carjacking,
> a do roubo de fruta e animais em quintas do interior,
> a do roubo de pedras de granito trabalhadas, de casas desmoronadas e de muros de propriedade, por exemplo na Beira-Baixa,
> a do roubo de energia eléctrica a partir de quadro de vizinho,
> as mortes por violência doméstica (tem descido D. Mortágua?),
> os assaltos bancários,
> as lutas por vezes fatais dentro de certas etnias,
> os assaltos a velhos nas áreas limítrofes de pequenas cidades e vilas e aldeias,
> os assaltos a residências,
> o conto do vigário,
> a droga,
> os crimes do colarinho branco (tem descido não tem D. Mortágua?),
> aos roubos de armamento em diversos locais,
> aos roubos de explosivos,
> ás agressões muitas vezes fatais nos sítios nada recomendáveis da chamada noite, e muitos mais etc.
Quem sou eu para contradizer a senhora deputada.
Direi, apenas, quanto a segurança, creio que tem dias.
Na Quinta da Marinha é certamente muito seguro.
À volta da AR, de S.Bento, do Palácio de Belém, é certamente quase o mais seguro do mundo.
Na Baixa de Lisboa e Porto, muito seguro.
Junto às esquadras, certamente, também muito seguro.
Agora, D. Mortágua, deixe a sua mota, e vá andar a pé.
Pode começar por certas ruas, como as do casco velho em Setúbal, ou no Martim Moniz a certas horas da noite, nas zonas velhas de certos lugares da margem Sul do Tejo onde gravitam as dezenas (ou centenas?) de pessoas oriundas de muito sítio e que diariamente andam à amêijoa no meio do Tejo à vista de toda a gente, na Serafina, nas periferias da Moita, Montijo, Samouco, nas zonas antigas do Porto, VNGaia, Gondomar, nos arredores de Castelo Branco, nos arredores de Estremoz ou Campo Maior, e fico por aqui para não me alongar mais.
Ou então largue a mota e vá andar de comboio nas linhas de Sintra e Cascais, ou em certas carreiras de autocarros do distrito de Setúbal ou do concelho de Sintra.
Em suma, vá passear por todos aqueles sítios onde normalmente a PSP ou GNR estão meses sem lá passar, de Norte a Sul do Continente.
Quanto à violência doméstica, como acima indico, não chegam as palavras para evidenciar esta tão grave doença da sociedade.
Mas, daí a ser maior ameaça à segurança em Portugal, só mesmo vindo deste tipo de demagogos e demagogas.
AC
Voltando ao texto da senhora, considero que ela tem razão em alguns aspectos:
> a violência doméstica continua a ser tolerada, é a única conclusão possível perante tanta desgraçada evidência,
> os comentários como os de Marques Mendes são muitas das vezes quase que ordinários, e sempre superficiais,
> coisas como o caso do falso arrastão deviam dar muito que pensar ás autoridades, aos sucessivos governantes, mas........
> a questão do medo está a ser muito explorada, por franjas políticas, mas não me parece que seja exclusivo de apenas uma franja,
> se a sensação de insegurança precisa de um perigo real, creio que não, não precisa, mas aqui faço uma quase comparação com a economia, a questão da confiança, em que todos clamam pela confiança e vai-se depois a ver nada mudou estruturalmente; nisto, já dona Mortágua não se incomoda nada,
> é da natureza do ser humano clamar por autoridade, até porque como reconhece a senhora deputada no seu texto, "o país não mudou", embora ela só refira as ruas e as praias mas, muito convenientemente, nada refere quanto ao imenso que nada mudou neste desgraçado Portugal.
Mortágua afirma que Portugal é o quarto país mais seguro do mundo. Provavelmente, é sobretudo o quarto mais endividado.
Adiante.
Escreve que a criminalidade tem descido.
Não explicita o tipo de criminalidade, pois há, pelo menos estes:
> a do pequeno furto num supermercado ou numa mercearia,
> a do arrastão a roubar malas de senhoras,
> a dos assaltos às caixas multibanco,
> ao carjacking,
> a do roubo de fruta e animais em quintas do interior,
> a do roubo de pedras de granito trabalhadas, de casas desmoronadas e de muros de propriedade, por exemplo na Beira-Baixa,
> a do roubo de energia eléctrica a partir de quadro de vizinho,
> as mortes por violência doméstica (tem descido D. Mortágua?),
> os assaltos bancários,
> as lutas por vezes fatais dentro de certas etnias,
> os assaltos a velhos nas áreas limítrofes de pequenas cidades e vilas e aldeias,
> os assaltos a residências,
> o conto do vigário,
> a droga,
> os crimes do colarinho branco (tem descido não tem D. Mortágua?),
> aos roubos de armamento em diversos locais,
> aos roubos de explosivos,
> ás agressões muitas vezes fatais nos sítios nada recomendáveis da chamada noite, e muitos mais etc.
Quem sou eu para contradizer a senhora deputada.
Direi, apenas, quanto a segurança, creio que tem dias.
Na Quinta da Marinha é certamente muito seguro.
À volta da AR, de S.Bento, do Palácio de Belém, é certamente quase o mais seguro do mundo.
Na Baixa de Lisboa e Porto, muito seguro.
Junto às esquadras, certamente, também muito seguro.
Agora, D. Mortágua, deixe a sua mota, e vá andar a pé.
Pode começar por certas ruas, como as do casco velho em Setúbal, ou no Martim Moniz a certas horas da noite, nas zonas velhas de certos lugares da margem Sul do Tejo onde gravitam as dezenas (ou centenas?) de pessoas oriundas de muito sítio e que diariamente andam à amêijoa no meio do Tejo à vista de toda a gente, na Serafina, nas periferias da Moita, Montijo, Samouco, nas zonas antigas do Porto, VNGaia, Gondomar, nos arredores de Castelo Branco, nos arredores de Estremoz ou Campo Maior, e fico por aqui para não me alongar mais.
Ou então largue a mota e vá andar de comboio nas linhas de Sintra e Cascais, ou em certas carreiras de autocarros do distrito de Setúbal ou do concelho de Sintra.
Em suma, vá passear por todos aqueles sítios onde normalmente a PSP ou GNR estão meses sem lá passar, de Norte a Sul do Continente.
Quanto à violência doméstica, como acima indico, não chegam as palavras para evidenciar esta tão grave doença da sociedade.
Mas, daí a ser maior ameaça à segurança em Portugal, só mesmo vindo deste tipo de demagogos e demagogas.
AC
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