sexta-feira, 19 de abril de 2019

A PROPÓSITO dos OCS NACIONAIS
Como cidadão, e particularmente durante muitos anos da minha vida profissional sobretudo entre 1989 e 2006, que diariamente passei os olhos por jornais e fui vendo TV quando podia. 
Mas concretamente, por razões profissionais e naquele período, por cá e quando nas diferentes etapas da vida em que passei largos tempos em serviço fora do País, para lá de jornais e revistas muito do que fui lendo vinha na forma de resenhas de imprensa, quer as nacionais quer quando estive fora em que me chegavam ás mãos extensas e interessantes resenhas de imprensa (Bélgica, Holanda, EUA).
Nos EUA (Ago1998 e Ago2001) sobretudo durante 2000 e 2001, tive até o privilégio de conhecer e manter algum contacto com três pessoas directamente ligadas a "Think Tanks" com muitos "olhos" nas políticas caseira americana e internacional.
Aprendi muito.
Voltando aos OCS nacionais, e sendo apenas um comum cidadão que, por ter sido de alguma forma bafejado pela sorte na sua carreira profissional e por isso ter tido determinadas "vivências", a situação que me parece transversal aos "media" nacionais é, do meu ponto de vista naturalmente, cada vez mais fraquinha e por isso mesmo preocupante. 
Já escrevi no blogue muitas vezes o que penso quanto a uma sociedade sem OCS's livres, assertivos, e que informem, esclareçam, investiguem, não vou por isso repetir-me.
Admitindo sempre que posso estar errado, e como tenho escrito muitas vezes, considero uma grande parte dos jornalistas e jornais do presente muito fraquinhos para não ser hoje mais duro.
Desde os que se chamavam "....de referência" a outros, creio estar a assistir-se a uma pobreza franciscana. Péssimo para a sociedade Portuguesa.
E há vários anos que deixei de comprar jornais como fazia antigamente, e muito pouca TV vejo.
Mas ainda vou periodicamente gastando uns euros com jornais e revistas em papel pois, por vezes, quero ler aquilo a que a normal navegação pela NET não possibilita.
Um dos jornais que continuo a comprar regularmente é o - "Dia 15" que, na papelaria onde sou cliente há anos lá estão normalmente de manhã cedo alguns exemplares. Sai aos dias 15.
Não se trata de fazer publicidade, não conheço ninguém ligado ao jornal, mas até agora tem trazido matéria bem interessante e variada nos temas. Vale a pena comprar.
Para terminar, na contra-capa vem um interessante artigo onde se abordam aspectos da envolvente presente com reflexo na civilização Ocidental. Na parte final do artigo aborda-se a questão das mulheres e raparigas que foram indo para as zonas do Daesh.
No presente, coloca-se a questão do que fazer com essas mulheres e sobretudo as crianças, sendo certo que ninguém as obrigou a irem para lá.
Assistem-se hoje a coisas inacreditáveis, expressão minha, coisas que a autora do artigo bem coloca para ponderação. Interessante.
AC

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