quinta-feira, 18 de abril de 2019

O MEU PAÍS
CAOS - balbúrdia, confusão total, fuga descoordenada em todas as direcções batendo com as cabeças nas paredes, desespero de arrancar os cabelos, he,...he...he..
Salgueiro Maia terá lembrado na célebre madrugada  - o Estado a que isto chegou.
Cada mês que passa lembro-me cada vez mais desta frase, olho para a minha envolvente, aqui, no meu desgraçado País e cada vez estou mais preocupado.
Para quem como eu procura quase não ver TV nacional, a par das obrigações em casa mais apertadas dado ser a semana de tomarmos conta do neto mais novinho, 4ª Feira foi um dia em que por diversas vezes de vez em quando espreitei a TV, saltando de canal de notícias.
Caos, é a palavra que neste momento melhor me ilustra o que observei.
Caos por toda a parte Continental de Portugal. E um trágico acidente na Madeira.
A este propósito, é sempre interessante ouvir estes jornalistas da treta a dizer, por exemplo, 310 postos espalhados por todo País; vai-se a ver, é obviamente no Continente.
Mas Caos dizia eu, na sequência desta paralisação dos camionistas, dirigidos por uma nova estrutura completamente à parte da UGT e CGTP
Caos aliás que se adivinha na cabeça dos partidos políticos, com o que se está a passar e ninguém controla. Sintomático o ensurdecedor silêncio das araras do costume. 
Apareceu finalmente um assomo de insurgência por parte da CGTP e da UGT, com declarações patéticas e refiro-me, por exemplo, a uma de um tipo da UGT, um dos cromos sindicalistas que se conhece da TV para aí há 30/35 anos.
Caos que se adivinha na cabeça de Costa e de seus ministros. Decisão de 310 postos prioritários..........se calhar uma coisa que há décadas ou pelo menos desde 2011 (greve camionista) devia estar definida. Aliás, muita coisa devia estar definida há décadas para estas situações.
Porque uma coisa é o constitucional direito à greve, que se deve respeitar, mas também quero que aqueles que dizem como alguns que ouvi - ah então só porque esta é uma área com grande impacto não posso fazer greve? - vão dar uma voltinha ao bilhar grande.
E aqui entra a questão da autoridade do Estado.
Uma greve causa muitos incómodos, obviamente.
Mas, num País em democracia, num Estado de direito, num País civilizado, os direitos de minorias não podem estilhaçar excessivamente o funcionamento da sociedade.
Forças Armadas, hospitais e outras infra-estruturas de saúde, forças de segurança, orgãos de soberania, infra-estruturas de energia e água, aeroportos, portos, farmácias e distribuição de medicamentos, INEM, proteção civil, infra-estruturas e instalações da máquina do Estado, pelo menos estas áreas têm de ser acauteladas a determinado nível.
Caos é a palavra que melhor me serve para ilustrar o desnorte que vai na cabeça da esmagadora maioria dos orgãos de soberania, com beliscões fortes na separação de poderes, com declarações a roçar o patético e o desnorte.
Caos, é, é o que me ocorre para ilustrar o que por aí se foi vendo.
Para tentar terminar com o CAOS, Costa mandatou o Bloquista Pedro Nuno Santos e parece estar a resultar. Digo eu, não confia no barbudo da transição energética e nem em outros.
Aguardemos pelo fim do ano.
Mas há uma coisa que vai continuar muito provavelmente, o desespero dos dinossauros no PCP/ CGTP/ melancias e UGT/ PS clássico quando ao sindicalismo, quanto à evolução vertiginosa da sociedade. ADAPTEM-SE! Não conseguem?
É nesta alturas que me lembro de um homem já falecido, controverso, militar duro, mas curiosamente com certas sensibilidades que muitos terão desconhecido, e que um dia terá dito - se der aqui na Rua Augusta um tiro para o ar foge tudo a correr, polícias incluindo.
Sim, Caos.
AC

Sem comentários:

Enviar um comentário