sábado, 20 de abril de 2019

OS SOCIALISTAS e as FORÇASARMADAS
Em manhã de Sábado de Páscoa, manhã de momento de Sol radioso. Lindo, a aldeia ainda em remanso. Prometem-se 23º de máxima.
Ao pensar nestes dias passados e nestes socialistas da treta, nos  elogios a futuros dirigentes políticos muito habilidosos como o grande líder e amantes de bons carros, dei comigo a pensar nas várias ideias que esta gentalha tem para atenuar senão mesmo resolver os problemas na sociedade.
Ao passar revista há pouco (sim, sobretudo aqui na aldeia levanto-me cedo) a coisas engraçadas que vou "colecionando", recupero agora uma das pérolas socialistas. Estes socialistas cada vez me dão mais vontade de rir. É sobre Forças Armadas (FA).
Não só os socialistas, pois a desgraça vem desde o tempo do PM Cavaco Silva e seu MDN Fernando Nogueira, exacerbada com o pequenote António Vitorino, em que os militares vêm sendo tratados de uma forma muito discutível.
Para começar, entre muitas coisas, e eu que não sou um especialista nestas matérias, o que mais me repugna é que passam décadas sobre o 25 de Abril, e não existe uma clara e inequívoca definição do que Portugal quer quanto às Forças Armadas (FA). Que Forças Armadas o País, com mar que nunca mais acaba, deve ter.

Nos tempos actuais temos o inquilino de Belém a dizer que somos os melhores dos melhores senão mesmo os melhores do mundo, todos, incluindo os militares.
Está sempre com esta verborreia.
O actual ministro da chamada defesa nacional, fez anunciar que tem um plano para atrair mais mulheres para as FA, plano que passa designadamente por ter creches nos quartéis.
Ah, e como é de moda, trata-se de um plano para a igualdade.
Li nos jornais, que o plano aponta para conseguir - aumentar o número de militares nas Forças Armadas, incluindo mulheres. Para isso, uma das medidas que o gabinete de João Gomes Cravinho propõe passa pela criação de creches de jardins de infância nas instalações militares e nos serviços centrais do Ministério da Defesa“Criação de equipamentos/estruturas de apoio à infância que contribuam para a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar, como creches e jardins de infância, serviços de apoio à monoparentalidade, salas de estar equipadas com entretenimento para crianças, ocupação de tempos livres, entre outros”, lê-se no documento que contem as propostas do ministro para o plano rumo à igualdade no setor. O Governo, contudo, ainda não sabe ao certo como esta medida seria posta em prática: “os organismos envolvidos estão a avaliar como a irão implementar”, respondeu o ministério àquele jornal.
Entre cerca de 29 outras medidas há uma também muito interessante - a criação da figura de Gender Advisor no Estado-Maior-General das Forças Armadas e nos três ramos militares, ou ainda a utilização de linguagem não discriminatória nos documentos oficiais, ou a realização de um estudo sobre a situação das mulheres nas Forças Armadas.
O comandante supremo das FA deve aplaudir as propostas do seu governo.

Obviamente que, tal como gradualmente se adaptaram e muito bem as instalações em navios de guerra para receber mulheres em condições dignas civilizadas e com privacidade, muito faltará fazer ainda para que as coisas na sociedade e nas Forças Armadas atinjam nível de equilíbrio que os tempos contemporâneos exigem.
O meu ponto é que estes socialistas da treta tratam sempre de cosméticas e nunca vão ao âmago dos problemas.
Porque poucos homens e mulheres se atraem pelas fileiras?
Olhem, começam por atentar no boneco.
AC

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