Nota prévia: Putin e o seu regime diferem pouco do que sempre tem sido a Rússia e antes a URSS. Nos métodos por exemplo, agora não usam picareta para assassinar adversários políticos que estejam no exterior, usam por exemplo uns pózinhos radioactivos. Putin e gentalha correligionária não são flores que se cheirem.
Isto dito, veja-se o rigor dos nossos jornalistas, neste caso no Observador.
Título de notícia no OBSERVADOR:
UE: há mais de 150 mil soldados russos na Ucrânia
Início da notícia: Joseph Borrell revelou esta segunda-feira que a Rússia enviou mais de 150 mil militares para a fronteira com a Ucrânia e a zona da Crimeia. Trata-se do maior destacamento russo na região, garantiu.
Início da notícia: Joseph Borrell revelou esta segunda-feira que a Rússia enviou mais de 150 mil militares para a fronteira com a Ucrânia e a zona da Crimeia. Trata-se do maior destacamento russo na região, garantiu.
Ou seja, pelo título, os democratas (??) russos estão na Ucrânia, pela notícia dizem-nos que estão perto da fronteira.
Depois admiram-se que se comprem cada vez menos jornais em papel, que as assinaturas online sejam menos do que gostariam, que quanto a TV haja muita gente a vomitar quando por ali ouvem certas coisas. É como estamos, o que é trágico pois, como escrevi várias vezes, sem OCS independentes, assertivos, que informem com isenção, que tenham colunas de opinião bem identificáveis, e que sejam fortes a investigar e denunciar a malandragem, não há democracia equilibrada, justa, onde as lutas contra a corrupção e as desigualdades sejam efectivas.
AC
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