CARROS ELÉTRICOS e COMENTADORES
Sexta-Feira à tarde, a caminho do barbeiro liguei o rádio do carro, que estava na TSF e não mudei.
Sexta-Feira à tarde, a caminho do barbeiro liguei o rádio do carro, que estava na TSF e não mudei.
Apanhei talvez quase a meio uma conversa entre vários e várias falando de questões relativas a carros eléctricos.
Ouvi diversas abordagens, comentários, esclarecimentos: baterias, como eram as inicias e como são completamente diferentes e melhores as actuais.
Conselhos para os carregamentos, evitar usar constantemente os carregamentos muito rápidos.
Inerentes diferenças em autonomia, desde os carros eléctricos de há 10 anos.
Autonomia das baterias depende muito da condução e até das condições climatéricas.
Conversas interessantes a desfazer certos mitos, nomeadamente quanto ao fim de vida das baterias, reciclagem, etc.
Até chegar ao barbeiro foi interessante. Não ouvi os últimos minutos do programa.
Mas uma coisa ouvi que me deixou a pensar.
A determinada altura, estava eu quase a chegar ao destino, um dos intervenientes no program afirmou que com as autonomias actuais Portugal é nitidamente o país ideal para ter cada vez mais carros eléctricos, dadas as distâncias a percorrer não serem excessivas face ao material hoje disponível.
Depois de cortar o cabelo e regressar a casa fiz uma longa pesquisa pelo que anda anunciado/ disponibilizado no país quanto a carros eléctricos.
Meus caros amigos e visitantes, sugiro que façam uma pesquisa e avaliem como comprar carros eléctricos. Podem começar pelo Renault Zoe.
Façam contas a um carro sem nada dar de entrada e vejam as prestações.
Podem também fazer contas a quanto conseguirão vender a vossa viatura diesel ou a gasolina, para dar de entrada.
Façam contas a quanto custa instalar em casa (complicado em prédios) um posto de carregamento; claro que podem pendurar um cabo de metros e metros para ligar à tomada normal 220 Volts de casa.
Ah, se quiserem rir um bocado comecem então a olhar para certas marcas que todos gostariam de ter.
Estou a falar disto não apenas por ter ouvido falar do assunto na TSF mas depois ter pensado nos estratos sociais, na realidade.
De momento, as festas populares de S.Pedro têm-me proporcionado observar a maltosa (milhares e milhares) que do distrito de Setúbal aqui acorrem. Concluí que a esmagadora maioria não terá dificuldades de maior em equipar-se com carro eléctrico novinho.
Eu de momento não consigo e dizem-me que sou classe média a roçar a média alta!
Tenham um bom Domingo.
António Cabral
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