quinta-feira, 21 de julho de 2022

COISAS  PASSADAS  na  AR

É minha firme convicção que a esmagadora maioria dos meus concidadãos pouco ou nada liga ao que se passa na Assembleia da República (AR). Parece-me isto desde há muitos anos, a partir de 1983. Excepções há, para coisas fraturantes, parvoíces do Chega e etc.

Quantos se interrogarão com as notícias agora difundidas sobre certos  adiamentos concertados entre PS e PSD ? Alguém se interrogou, importou, quer ser esclarecido dos porquês desses adiamentos? 

Nada é estranho?

Há centenas de exemplos do peculiar funcionamento da AR, AR em que os que lá estão depois da primeiras fila de cada bancada vão e estão lá para basicamente assinar a presença, entram mudos e saem calados. Raras, muito raras são as excepções a isto. Lamentável, pois ali devia ser bem demonstrada a real vontade dos cidadãos. 

Formalmente está, mas convém olhar aos resultados.

Respondem perante o chefão do partido. Não respondem pela região por onde foram eleitos e, algumas vezes até, nem são de lá.

Mas recuemos por exemplo à sexta legislatura constitucional.

Um dia foi agendado para o Plenário da AR um projecto de resolução para que fosse constituída uma comissão eventual de inquérito tendo em vista apurar eventuais responsabilidades políticas junto do sempre famoso Ministério da Agricultura sobre o eventual conhecimento de casos de quase certas irregularidade graves na execução de programas de florestação em várias zonas dos distritos de Vila Real e de Bragança.

Sabem o que aconteceu à iniciativa? 

Isso mesmo……foi reprovada! Não é giro?

Um pequenino exemplo, dos muitos e consecutivos, em todas as áreas. Estamos como estamos e não é por acaso.

AC

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