terça-feira, 4 de julho de 2023

OTAN /NATO Substituição de Jens Stoltenberg
Jens Stoltenberg está prestes a terminar o seu mandato na OTAN/ NATO. 
Podia colocar-se a pergunta: Quem lhe sucederá?
Compreende-se que nos EUA e como sempre aconteceu, o assunto ande a ser ponderado há bastante tempo.

Como é natural, em muitos OCS internacionais atiraram-se nomes para o ar. Falava-se nomeadamente de várias senhoras, Kaja Kallas, Zuzana Caputová, Mette Frederiksen, e a sempre inarrável Ursula.

Haverá nomes como estes e certamente muitos mais não ventilados publicamente. 
E há sempre a hipótese de nenhum agradar a Washington. 
E os EUA forçarem mais uns tempos ao atleta Stoltenberg. 
Como acaba de se saber, o atleta ficará até Outubro de 2024.

Há semanas leu-se por cá, que requisitos fundamentais para qualquer candidato que se quisesse perfilar para o cargo (eu devia falar de competências, é o que está na moda), são,
- ser pessoa com peso político internacional, seja isto o que for, mas uma hipótese é que seja alguém conhecedor dos corredores, 
    - da indústria de armamento internacional, 
    - da alta finança,
    - dos "fora" da geoestratégia e da geopolítica,
    - e sobretudo em Washington,
- ter experiência de governo,
- ter estaleca no plano diplomático e das relações internacionais,
- ter boa capacidade de gestão,
- ser um bom comunicador, diria eu, ter boa capacidade no plano das  relações públicas. 
       
Ora, tendo acontecido que Barroso se pirou para a UE, Freitas do Amaral esteve uns tempos na ONU e Guterres se pirou também para durante anos preparar a subida à ONU onde aliás abichou recentemente o 2º mandato, porque não olhar a certos personagens da nossa vida política?
Os EUA terão perdido alguns minutos a olhar para certos Tugas?

É que temos por cá putativos candidatos a lugares importantes, senão vejamos:
Augusto Santos Silva
- foi ministro da defesa, é trauliteiro, gosta dos corredores do poder estrangeiros como qualquer bom esquerdalho Trotskysta reconvertido em democrata puro; pontos fracos, a comunicação, a gestão, a agressividade, e não creio que trocasse facilmente o cómodo assento em Belém pelo da OTAN.

António Vitorino
Foi um "bocadinho" ministro da defesa, é mais ou menos conhecido internacionalmente à conta das migrações; pontos fracos, não percebe nada de coisas militares, creio que detesta tudo que seja militar a menos que seja negócio, e apesar de internacionalmente conhecido viu-se recentemente que não lhe ligam grande coisa.

João Cravinho
Já foi ministro da defesa; pontos fracos, praticamente tudo mas fiquemos por, mau gestor, mau comunicador, nada credível.

Pedro Nuno Santos
- Foi ministro, é conhecido internacionalmente, nomeadamente na alta finança, pois pôs a banca internacional a tremer das pernitas; pontos fracos, não percebe nada de coisas militares, mau comunicador, mau gestor, faz frequentemente tristes figuras, e tem a mania que ser desbocado e malcriado é uma virtude.

António Costa
Tem experiência governativa, é muito conhecido internacionalmente ao ponto de ter de estar frequentemente a reajustar a sua agenda dados os constantes convites seja para noitadas festivaleiras seja para jogos de futebol; pontos fracos, péssima dicção, péssimo comunicador, diz tudo e o seu contrário em curtos intervalos de tempo, promete o que não tem.

Durão Barroso
Preenche vários requisitos, mas creio que prefere entreter-se com o circuito das conferências e com as reuniões da alta finança internacional e dos clubes internacionais conhecidos.

Naturalmente, existem outras hipóteses nacionais, mas não quero que pensem que estou para aqui a querer queimar nomes. Os supra indicados têm mérito e como todos os humanos, alguns pontos fracos também, como referi.

Nada se decidiria contra os EUA. 
Washington olhou à volta, (Tugas incluídos?), não gostou dos muitos nomes, nem esteve para ceder ao politicamente correcto patrocinando um nome feminino.
Como já se sabe, o Norueguês atleta do ginásio vai continuar até Outubro de 2024. Segue para Bingo!

AC

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