As redes de tráfico marítimo de haxixe entre o Norte de África e a Península Ibérica estão a apostar no furto de lanchas rápidas das autoridades portuguesas e espanholas atracadas a sul para travar as operações de combate ao transporte da droga para a Europa e recuperar embarcações apreendidas. (Jornal de Notícias)
Li isto no Jornal de Notícias.
O jornal não relata nada sobre o responsável da GNR na zona.
O que quero dizer é que, contrariamente ao que aconteceu (exonerado) ao até há poucos dias oficial (da Marinha) responsável pela autoridade marítima em Faro / Algarve, o responsável da GNR parece poder estar descansado pois nenhuma lancha foi ainda roubada. Só têm tentado.
O que tenho pena é que tão pouco a jornalista aprofunde.
Por exemplo, averiguar quantos homens tem a GNR no Algarve e comparar isso com os efectivos da Polícia Marítima no Algarve, VRS António, Tavira, Faro, Portimão, Albufeira, Lagos.
Aposto que num primeiro momento a jornalista ficaria de olhos esbugalhados, depois talvez se risse. . . . . ou chorasse.
A jornalista podia por exemplo relatar se será verdade que num dos casos a GNR deu conta da marosca quando os meliantes já estavam há vários minutos dentro da lancha que se preparavam para roubar.
A jornalista podia investigar que meios navais a GNR tem no Algarve e comparar com os da Marinha e com os da Autoridade Marítima para o Sul de Portugal Continental. Ria-se ou chorava?
Enfim, a jornalista podia querer investigar outras coisas.
Por exemplo,
- saber se em 2022 e até Agosto do corrente ano, a tutela da Autoridade Marítima (que é a ministra da defesa) alguma vez esteve no Algarve a inteirar-se dos problemas diversos de que enferma a Autoridade Marítima, designadamente para o combate ao tráfico de estupefacientes e de pessoas,
- saber se a tutela da GNR (MAI) alguma vez esteve no Algarve a inteirar-se dos problemas diversos de que enferma a GNR designadamente para o combate ao tráfico de estupefacientes e de pessoas,
- saber se os responsáveis directos pela Polícia Marítima e pela GNR que estão sentados nos seus confortáveis gabinetes de ar condicionado em Lisboa, conhecem de facto, repito, se conhecem de facto por os inspecionarem com regularidade, os vários postos da GNR no Algarve e as várias Capitanias de Portos no Algarve.
Se a jornalista investigasse a sério, será que facilmente descobriria o significado de - incompetência e arrogância de certas chefias?
Aposto que sei as respostas.
O meu melhor amigo militar, que é almirante reformado, nunca errou nas informações/ notícias/ explicações que me transmite.
AC
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