domingo, 18 de fevereiro de 2024

ASSOCIAÇÃO de JUÍZES DENUNCIA
Numa deliberação do conselho geral da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), esta associação denunciou o que considerou serem manobras impróprias contra o juiz do caso da Madeira visando descredibilizar publicamente o dito juiz. 
Referem-se ao juiz de TURNO que parece ter agido, segundo o MP (é a minha interpretação), como Ivo Rosa em outro caso.

Há aqui várias coisas curiosas, para mim naturalmente.
Desde logo e com base no que se lê por aí, nada de inquérito ao juiz por parte do CSM.

Mas o mais curioso, para mim claro, é a admissão pública e clara da ASJP sobre - “estranheza e preocupação” com a demora do interrogatório e o “tempo excepcionalmente longo e excessivo” 

Ai acham estranho? Mas estão mesmo preocupados? Tadinhos.
Folclore corporativo, para "épater les bourgeois".

Quer dizer, passa-se isto, e o cidadão comum  e os jornalistas e outros não têm a legitimidade de pensar que há aqui qualquer coisa estranha ?
Foram "3 semanas" mas a ASJP indigna-se com o que anda a ser dito sobre o juiz. 
E indigna-se porque não está esclarecida a situação. 
Fala em leviandade!

Falemos então de leviandade.
Quem a podia esclarecer, esclarecer causas processuais? 
Creio que o CSM!
O CSM quer esclarecer? NÃO! 
A ASJP gostava de ver esclarecido tudo isto? Aposto que não.

Olha-se ao CV do sr juiz e ficamos esclarecidos, mau grado o que se possa ter passado desde que é juiz, pois o sr é de classificação muito bom. 
São aliás quase todos muito bons. 
Os resultados estão há vista, há décadas, resultados muito bons. 

Sim, eu sei, eu sei que também há imensa culpa nos políticos e certos professores catedráticos que ao longo do tempo se entretêm a mexer nos códigos, em vez de tratarem de colocar o sistema a funcionar, célere, e acabarem com esta coisa de que tudo protege os poderosos.

Ah, sim eu sei também, que há pessoas com sorte e outras com azar.

Eu, por exemplo, sou um dos muitos milhões de portugueses com muito azar, a quem nunca cai do céu ou entram pelas janelas maços de notas, muitas notas, daquelas com vida própria que, sozinhas, se acomodam em estantes, ou em águas furtadas, por trás de livros, dentro de caixas, em gavetas, por baixo do colchão, etc.
É o chamado azar dos Távoras.

Ónus da prova?
Isso é nas ditaduras como nos EUA! 
Nessa ditadura Americana é que obrigaram um famoso vigarista (tadinho) a provar de onde vieram os milhões. Foi dentro creio que em três meses. 

Na ditadura/ sociedade americana há terríveis defeitos, mas sabe-se que por lá não acreditam nem em bruxas como, SOBRETUDO, que os maços de notas têm vida própria, como aqui em Portugal.
Vida própria que certos senhores aqui na Tugolândia acham perfeitamente natural, normal.

É como estamos!
AC

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