segunda-feira, 1 de abril de 2024

ANDA  PACHECO
Pacheco igual a si mesmo.
Pacheco Pereira, o historiador (que aprecio), o biógrafo de Cunhal e PCP, o ex- líder parlamentar do PSD que se antagonizava com os jornalistas na AR e protagonizou cenas inarráveis na AR a esse propósito, verbalizou o seu conhecido desprezo por coisas ligadas ao PSD.

Pacheco considera que a composição do novo Governo não é consensual e, quanto aos ministérios da chamada defesa nacional e o das Infra-estruturas, considera grande desconfiança quanto a Pinto Luz e Nuno Melo.

Pacheco podia confessar que na nossa história depois do 25 de Abril de 1974 nunca houve um governo consensual, desde os provisórios, aos constitucionais. Houve sempre quem criticasse isto ou aquilo, este ou aquele.

É como nas apreciações dos automóveis.
Lembro-me de, há muito anos, quando apareceu o primeiro Clio, um cromo referiu - tem os espelhos retrovisores muito pequenos.

Referir que um dado recém ministro tem pouca ou nenhuma preparação para o cargo é daquelas coisas que, como sempre, se devem respeitar mas, sinceramente, é muito discutível.

No caso de José Pacheco Pereira, umas vezes com razão, muitas vezes (opinião pessoal naturalmente) sem razão, é conhecido que sempre que pode despeja o seu veneno para tudo o que seja PSD ou com ele relacionado.
JPP é daquelas pessoas que cospe no prato da sopa mas não contente,  parte o prato a seguir.

Que os ministérios da formalmente chamada defesa nacional (realmente apenas tutela a tropa) e o das infra-estruturas são difíceis é uma La Lapalissada.

Claro que a questão da TAP tem muito que se lhe diga, e algumas coisas que JPP refere têm fundamento.
Claro que o da DN é complexo.

Mas difíceis são todos. Ou não?
Saúde?
Ensino e Ciência?
Segurança Social?
Finanças?
Cultura?
Economia?
Etc.

Haja democrática paciência para JPP.
Homem de elevada cultura, de elevado mérito, mas um insuportável arrogante.
AC

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