PINTEM ANTES A VOSSA CASA,
DEIXEM AS OUTRAS EM PAZ.
Promovam, isso sim, sucessivos debates, conferências, escrevam artigos nos jornais e revistas, insistam junto das várias cadeias de televisão, ataquem com as vossas cabeças e com as vossas ideias e com os vossos argumentos pois, de facto, as questões climáticas são uma trágica realidade.
Respeito, sempre, a opinião de outrem mas, isto dito, lamento afirmar, só imbecis negam as alterações climáticas.
E as alterações climáticas não são de há 100 anos, mas o incremento é brutal, creio, desde o século passado.
Deixo um exemplo, concreto, que vivi.
Maio de 2001, fiz um cruzeiro de 7 dias, partindo de Vancouver para o Alaska.
O navio/ monstro, da "Princess", onde naveguei instalado no 11º piso, a bombordo, quarto/ camarote com varanda privativa, parou em diversos locais, e entrou em várias baías.
Na noite da véspera de entrada em cada porto ou baía, deixavam à porta do camarote um mapa (devo ter na garagem algures entre imensa coisa) do tipo daqueles da "National Geographic".
Recordo que numa das baías (no mapa) havia um risco à entrada da baía marcando a suposta data em que lá teria estado "Cook" e onde quase chegava o glaciar (século XVIII); havia depois mais 3 ou 4 riscos para dentro da baía, marcando o recuar do glaciar, e em que o último se a memória não me falha tinha a data de 1964.
E se a memória não me trai, o navio passou para lá desse risco quase metade de uma milha náutica (1 milha=1852 mts), para quase beijar o colossal glaciar.
Já não me recordo se foi a baía indo directo à "foz" do "Hubbard" ou a do "Mendenhall".
ANTÓNIO CABRAL (AC)
Em tempo:
dei mais umas voltas à procura do tal mapa, não encontrei; foi a segunda e mais exaustiva tentativa.
Como prémio de consolação encontrei a foto (tapei agora a cara) de entrada no paquete, e uns papelinhos da companhia Princess.
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