quarta-feira, 18 de setembro de 2024

CONTORCIONISMO

Contorcionismo é uma actividade de grande parte de políticos, elites, titulares de órgãos de soberania, jornalistas, comentadores, etc.

Contorcionismo que, na maioria das vezes, se veste de demagogia, de mentira descarada, de selectiva ausência de memória, de deturpação, de narrativa desavergonhada.

Estou a lembrar-me do tema habitação e, por exemplo, dos pequenos videos onde se relembra a despudorada ausência de vergonha na cara de António Costa e as suas promessas, como já recordei em postal separado, e sucessivamente repetidas ao longo dos seus governos.

Estou a lembrar-me do tema SNS, em que uns quantos berram/ bramam/ gesticulam/ esganiçam-se em defesa do SNS mas, depois, tiveram um rapazote amigalhaço a cortar verbas umas atrás das outras, com as inerentes e funestas consequências para o SNS e, claro, utentes.

Estou a lembrar-me do tema ensino, desde os desavergonhados/as que rasgam as roupas pela escola pública mas metem os filhos na escola Alemã e outras, para lhes abrir horizontes, a Nuno Crato e as suas sucessivas mais que discutíveis posições, a João Costa e a sua inacreditável ausência de vergonha na cara.

Estou a lembrar-me dos incêndios que não se podiam repetir senão . . . .agarrem-me que me vou embora.

Estou a lembrar-me das Forças Armadas (FA), onde sucessivos governos PSD e PS rebentaram com a instituição militar e, 50 anos depois, ainda não conseguiram definir que FA o país deve ter.

Estou a lembrar-me do caos inerente à extinção do SEF, do caos que se vive ao mesmo tempo que os do costume berram irados pela integração e etc.

Estou a lembrar-me, por exemplo também, de um artigo de 2016 em que uma conhecida jornalista referia a louvável democrática e humanista organização que havia sido a LUAR.
Aliás uma coisa interessante, conferindo com condecorações outorgadas a algumas eminências dessa organização. 

A propósito aliás de certas "organizações", o Estado Novo, o regime antes do 25 de Abril era, no mínimo, deplorável em vários aspectos. 

Mas, se não estou enganado, quanto a assassínios sobretudo a PIDE e a sucessora DGS, eram umas "especialistas".

Mas lembro, também, que depois de 25 de Abril e já com o regime felizmente bem consolidado, repito, já com o regime felizmente bem consolidado, aconteceram assassinatos, sendo um dos mais notórios o do então director-geral Castelo Branco.

Enfim, sempre me pareceu e continua a parecer que há muita  gentalha que continua com conversa da treta, quase nada solucionando, esquecendo que a primeira coisa a ter em conta numa casa é tratar das necessidades das pessoas dessa casa. Mas n realidade e não no mundo das proclamações politicamente correctas. Básico!

Na "casa" Portugal, como se continua a tratar das necessidades das pessoas dentro desta "casa"?

Boa sorte, boa semana, saúde.
AC

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