segunda-feira, 30 de setembro de 2024

OE 2025, PS, Pedro Nuno Santos, Governo
Respeito, SEMPRE, a opinião de outrem, concordando muitas vezes, discordando outras tantas.
Respeito sempre.  

E, antes de prosseguir, quero deixar bem claro que não gosto do político Pedro Nuno Santos (PNS), como não gosto da sua orientadora política, como estou cada vez mais irritado com a postura do actual PM e do seu líder parlamentar. 
Agora, em baixo, parte de uma notícia sobre declarações de PNS.

O líder socialista defendeu que a viabilização "sem mais" do Orçamento do Estado (OE) por parte do PS representaria a "anulação do partido". "Deixar o Chega à solta, o PS anular-se como alternativa política ao PSD, esse sim é o melhor contributo para o Chega e para degradarmos a democracia portuguesa", vincou.

Aproveitou ainda para responder às palavras de Marcelo que, em declarações transmitidas pela RTP, referiu que a oposição tinha de fazer um "esforço" para aprovar o OE. "Se não o fazem, sobra a responsabilidade para quem desempatar? Para o terceiro partido, quem vai desempatar é o terceiro partido, se o primeiro e o segundo não se entendem", afirmou, numa referência ao Chega. Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que "se esse terceiro partido decidir não decidir", então a responsabilidade "sobra para o Presidente". "Ora, a última coisa que devia acontecer é essa, é fundamental que fosse no Parlamento, que fosse pela iniciativa das principais forças políticas", disse.

Nesta linha, Pedro Nuno Santos respondeu: “Prefiro perder eleições a defender as nossas convicções e aquilo que achamos que é o melhor para o país do que abdicar das nossas convicções para evitar eleições com medo de as perder.”

Pedro Nuno Santos recusou igualmente as críticas do primeiro-ministro Luís Montenegro, que acusou o PS de ser radical e inflexível, afirmando que os socialistas "apenas querem a retirada de duas medidas" do OE, referindo-se à baixa do IRC e o IRS Jovem.

"Qual é a cedência do PS, perguntam vários. A cedência do PS é viabilizar um OE que não é seu. É viabilizar um OE que vai ser desenhado pelo PSD de uma ponta a outra. Não estamos a interferir nas medidas para a saúde, educação, agricultura, para economia ou defesa. Só dissemos que não queremos duas medidas em centenas de páginas", reforçou.

O secretário-geral do PS retribuiu a acusação de radicalismo, considerando uma "fantasia" acreditar que o IRS Jovem proposto pelo Governo "irá reter jovens talentos". "A maioria dos jovens vai beneficiar zero do IRS jovem. Radical é quem governa para a minoria", assinalou.
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Sublinhei o que me interessa.
Creio que Marcelo tem alguma razão em falar em interesse nacional, só lamento que se esqueça disso muitas vezes.

Mas o que aqui me interessa, agora, é que PNS tem também alguma razão.
Luís Montenegro a fazer finca pé por duas coisas?
Não tenho formação em economia nem finanças.
Mas leio.

Quanto vale num ano o IRC jovem? Em percentagem do PIB?
Se calhar nem 0,5%.
E, como refere PNS, será mesmo que essas migalhas prenderão jovens com a faculdade terminada a não sair do país?
Falam no salário mínimo, certamente um tema importante.
E os outros salários?
Por este caminho, e com os subsídios a dar com um pau, teremos os salários tipo Paula Amorim e noutra ponta os salários mínimos, com um quase vazio no meio.
Enfim, isto está cada vez mais bonito.
AC 

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