também, a minha opinião sobre o assunto.
Pelo que se lê por aí, Mário Centeno afirmou ontem num canal de TV que não vai ser candidato a Belém, não se candidatar às eleições presidenciais em Janeiro de 2026.
Quando interrogado sobre o tema - eleições Presidenciais 2026 - explicou que a sua decisão foi "pessoal e muito amadurecida".
Contrariamente a muitos infectados com a "estirpe superioridade moral" não tenho nem razões, nem competências, nem estatuto para duvidar da afirmação de Mário Centeno.
Na minha opinião, terá tomado esta decisão certamente depois de se aconselhar no seu círculo restrito de amizades e conhecimentos e, naturalmente, com familiares. É o que penso.
Não me espanta esta decisão. Sinceramente, não esperava desfecho diferente da telenovela que há meses girava à sua volta.
Em síntese, para mim foi assim.
Numa primeira fase, aqui há muitos meses, alguém no PS se terá lembrado de que ele poderia ser um bom candidato.
E a coisa foi posta a correr.
Para seu gáudio pessoal, digo eu.
Quem colocou esta hipótese não terá reparado em certos detalhes.
Este ex-proto candidato, há vários anos terá sido posto mais ou menos de lado pelo então governador Costa (BdP).
Consta que assim terá sido, no BdP sobretudo Costa o governador não lhe ligava patavina. Constava.
Assim, tratou de se virar para a política, encostou-se ao PS e veio a ganhar o lugar de ministro das Finanças do PS, de António Costa, mostrando que ele e o PS podiam e deviam roubar as famosas "contas certas" ao PSD e a Passos Coelho.
E assim fizeram, e a subsequente e monumental propaganda montada sempre procurou disfarçar as monumentais cativações que estoiraram com, a saúde, a educação e etc. Foi um virar de páginas sucessivas.
Claro que estas afirmações só podem ser de um intolerante, pois nada disso se passou na realidade, certo?
Depois, talvez não tenham reparado ou se repararam não valorizaram que esse então ministro das Finanças viajou mensalmente (pelo menos) durante anos para os encontros com os financeiros da UE e e os da Banca na Europa. E muito se habituou a esses corredores.
Além disso, tinha a noção perfeita da data de fim de mandato do governador do BdP.
Com tão bons préstimos na governação de anos, com tanta página virada, era fatal que o PS e Costa o acabassem por nomear como o novo governador do BdP, assim correndo com o outro Costa.
Ora,
num prato da balança,
- o bem bom de ser governador, carro, condutor, quintas do BdP para espairecer, elevadíssimo ordenado, só tem que se portar bem com o Banco Europeu, viagens contínuas, etc., nada de angústias,
no outro prato da balança,
- também carro com condutor, ordenado muitíssimo mais baixo, palácio para receber, um jardim nada comparável à quinta do BdP, e um montão de chatices à sua espera, angústias permanentes.
Só um totó não percebe, que ele deixou correr o marfim, sabendo que seria muito difícil auto-convencer-se de que valia a pena ir para Belém!
Bom, agora o PS tem que se decidir.
António José Seguro seguirá certamente em frente e com mais vigor, e antes que Augusto o Trauliteiro anuncie candidatura.
Que fazer então, oh Pedrinho?
Sampaio da Nóvoa?
Alexandra Leitão?
Augusto o trauliteiro?
António Vitorino?
Porque não tenta o inarrável Ferro Rodrigues?
Em desespero de causa, oh Pedrinho, não avança?
Nã, Pedrinho não se submete a vexames!
Adão e Silva parece que queria isso, e sugeriu Lisboa.
É o que penso mas, como sempre, admito estar a ver tudo isto de pernas para o ar.
Aguardemos.
AC
Sem comentários:
Enviar um comentário