domingo, 13 de abril de 2025

UMA ÁRVORE NÃO É UMA FLORESTA

Sim, eu sei, sei que uma árvore não é uma floresta.

Sim, eu sei, sei que uma árvore, ou duas, ou três, mesmo umas quantas mais árvores, NÃO constituem uma floresta.

A floresta é coisa imensa, e há-as de diversos tipos, digo assim.

A Floresta Negra na Alemanha, por exemplo, é uma coisa.

As florestas no Norte da Suécia e da Finlândia e da Noruega são outra coisa, bem diferente.

As floretas Siberianas outra coisa.

A zona de Shenandoah na Virginia é outra coisa ainda mais diferente, colossal nas suas cores e imensidão.

Sim, eu sei que umas quantas árvores não constituem uma floresta.

Mas também sei que, se as árvores forem crescendo mas, sobretudo, se mais árvores do mesmo tipo forem paulatinamente plantando, daqui a uns anos o arvoredo começa a aproximar-se de uma  floresta.

Vêm estas palavras a propósito do meu dia de Sábado, 12 de Abril de 2025.

A notícia chegou-nos na véspera, já noite avançada. Por essa razão, estivemos no Sábado a partir das 0930 horas nas capelas mortuárias / Centro Funerário da Servilusa, na avenida dos EUA.

Cumprimos o nosso dever para com a amiga (cunhada de uma senhora, figura pública muito conhecida em Lisboa) de meninice da minha mulher e, depois, estava a barriga a dar horas, tínhamos de comer alguma coisa. Mais tarde, depois de comer, aliviámos o espírito assistindo a um pequeno concerto de música polifónica sacra, na igreja dos Mártires na rua Garrett, Lisboa. 

Portanto, tivemos de atravessar a ponte Vasco da Gama e percorrer de carro e a pé certas zonas da cidade de Lisboa.

Do Centro Funerário, fomos descer a avenida Almirante Reis directos à Praça da Figueira onde deixámos o Smart no parque subterrâneo. Descemos portanto, de carro, parte da avenida de Roma, Praça de Londres, zonas em redor do Instituto Superior técnico, Avenida Almirante Reis, Martim Moniz, Praça da Figueira.

Depois, andámos a pé, e observámos com atenção, a Praça da Figueira, várias ruas transversais às do Ouro Prata e Augusta, Rossio, rua do Carmo, rua Nova do Almada, rua Garrett, Chiado, largo Luís de Camões.

E o que fomos observando?

Da ponte Vasco da Gama observámos a imensidão (70/ 80 ou mais?) de barcos (???) dos grandes empreendedores imigrantes (todos obviamente legais) das amêijoas japónicas, actividade que constitui uma das maiores alavancas da economia portuguesa.

Ao descer a Almirante Reis, os prédios espectaculares de há 60/ 70 anos e, a ver pelas pacatas pessoas nas varandas, devem certamente estar com uma família normal por andar/ apartamento. 

No Martim Moniz, a caminho da Praça da Figueira . . . o habitual!

Ao começar a entrar na Praça da Figueira consegui, sem excessiva dificuldade, abrir caminho por entre tuk-tuks e táxis e gentalha que acha que no meio da estrada é que é o seu lugar, e meter então o Smart no parque subterrâneo.

Andando pelas ruas da Baixa (Ouro, Prata, Augusta e várias transversais, fomos por três vezes abordados por escumalha perguntando em voz baixa se precisávamos de marijuana ou cocaína.

Nesta Baixa, é cada vez mais rasca (opinião pessoal naturalmente) o ambiente, quer olhando para as lojas (???) de "souvenirs "(???), quer olhando para a gentalha em cima das trotinetes ou com lençóis no chão e exposição de . . . . . coisas que pretendem vender.

Ruas, Nova do Almada mas, sobretudo, Garrett e algumas transversais , Carmo e Chiado e Largo Luís de Camões, com ambiente turístico (???) explosivo isto é, montanhas de gente, na maioria com todo o ar de, CERTAMENTE, gastar por cá muito dinheiro. Muito bom para a economia TUGA!

Fiquei muito bem impressionado. Vi naquilo tudo um lindo e promissor futuro. Como sempre, admito poder ter reparado mal em todas as coisas e situações.

Ah, certamente por acaso, não me cruzei com um único polícia. Admito que talvez por ser hora da paparoca, pois comecei a andar a pé cerca das 1145 horas ao emergir do parque subterrâneo, e entrámos num restaurante na zona do Chiado seriam pelo menos 1330 horas.

António Cabral  (AC)

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