domingo, 6 de abril de 2025

ONU, a REALIDADE, a IMOBILIDADE, 
a INOPERÂNCIA, e JACTÂNCIAS Outras
O título vem a propósito da guerra na Ucrânia.
Na ONU, o mole vai discursando lamentos.
Sim, eu sei, que no Conselho de Segurança os movimentos são tolhidos, mas os discursos e lamentos podiam e deviam ser bem diferentes. Mas quem já nasceu pastoso . . . 

Macron e Starmer, mais do que em bicos de pés juraram ao mundo que vão colocar na Ucrânia uma força militar Europeia . . . . 
Ups . . . . Bom, passadas umas semanas de reuniões patéticas e conclusões não menos patéticas, e da maior parte dos países da UE se ter baldado a convocar soldadesca para ir para a Ucrânia (pois, é que a opinião publica de cada um . . . .as eleições . . . . ) a força parece que acabaria por ser à volta de franceses e britânicos. Se vier a ver a luz do dia. Estará a ser desenhada no papel.

Ora, eu que não percebo nada destas coisas faço aquilo que, creio, os sensatos, os que procuram se rigorosos, e pouco ou nada sabedores destas coisas faz, recorre às regras. Assim fiz.
Fui ler, recordar a lei internacional.

Estou a falar disto por causa da tragédia que continua na Ucrânia mas, sobretudo, agora que acabei de ler que, se percebi bem, dão notícia de que Zelensky está contente porque a coisa está muito avançada.

Bom, há um pequeno detalhe, a falta de memória de que me parece que Macron e Starmer padecem. 
Estarão eles esquecidos de que existe a inoperante ONU, estarão esquecidos de que existem a China, EUA e Rússia, e estarão esquecidos do que aconteceu à França e ao Reino Unido em 1956/ crise do Suez?

Para lá de outros pequenos detalhes, como os eventuais conluios entre os três grandes, ou pelo menos EUA-Rússia, o que é que a forçazinha que será certamente benzida por Brigitte Macron, tenciona fazer?

Os generaiszinhos franceses e britânicos não terão de perguntar aos patrões o que querem realmente fazer?
É que uma coisa é querer ir pela manutenção de paz (article 33); e paz ou cessar fogo não existem naquelas paragens. 

Outra coisa é querer impor a paz (chapter VII). 
Ora, mesmo não percebendo nada destas coisas, eu imagino que os franceses e os seus "irmãos" do outro lado do canal estarão ainda em piores lençóis se imaginam abalançar-se a ir para lá pela imposição da paz pela força deles.  Hum, . . . imagino uma certa embrulhada, e muitos sacos de plástico preto de volta a Londres e Paris.

Pequenos detalhes: os EUA forneceriam geo-localização?
Ou querem arriscar andar ceguinhos no terreno?
E que regras de empenhamento serão definidas para essas forças? 
Que missão concreta?
Autorizadas a atirar sobre russos? Hum . . . . 

Mas Zelensky parece estar eufórico!
Aguardemos. Tenham um bom Domingo
António Cabral (AC)

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