terça-feira, 3 de junho de 2025

A  PROPÓSITO  de  REDES  SOCIAIS
Séculos antes do meu tempo, o mundo era outra coisa.
Não havia redes sociais, por exemplo.
Hoje há, várias.

Eu tenho apenas este simples blogue, onde discorro sobre algumas das minhas preocupações, onde me questiono, onde por vezes posso acabar por ser injusto, mas onde procuro corrigir-me. Onde partilho fotografias, um dos meus grandes entretenimentos, que o mais possível alio a andar por aí.

Há séculos não havia redes sociais.
Mas há séculos havia e houve chacinas, violências, horrores.
Houve, e continuam (opinião pessoal naturalmente) lutas no âmbito da fé.
A península Ibérica teve por cá os "mouros".
Houve o califado.

As redes sociais têm, como tudo na vida, aspectos positivos e outros negativos.
Entre os positivos, na minha opinião naturalmente, sabem-se de coisas que a comunicação social por vezes pouco refere ou não refere de todo. Dos vários negativos, graves, a desinformação e a manipulação, por exemplo.

Correndo o risco de estar e ser injusto, a sensação que tenho é de que na Síria actual continuam perseguições no âmbito da fé. As minorias cristãs creio que passam maus bocados, porventura horrores.
Mas isso é falado seriamente, com preocupação, na comunicação social Ocidental, particularmente na Europa?

Correndo o risco de estar a ser injusto, será que no Egipto as coisas não estão crescentemente mais adversas por exemplo para os coptas?
O mosteiro cristão no Sinai, do tempo do império Bizantino, não está para ser encerrado? Ou foi já?

Recordando-me de outras latitudes e longitudes, o que se passou no Afeganistão com a destruição das estátuas gigantes, não encerra o mesmo espírito?
Isto é, a fé em minoria tem de ser extinta, e nada de permitir templos dessas minorias?

Quantos templos cristãos, católicos, são permitidos erigir no Irão, no Líbano, na Síria, no Egipto, na Índia?
Já na Europa, toca a construir mesquitas, se possível e melhor, toca de oferecer no mínimo terrenos mas, desejavelmente, até edifícios públicos, como parece estar a germinar no Porto.

Interrogo-me, será que sou eu que estou a ver mal a questão?

Há duas coisas que me assaltam cada vez mais:
1º - porque não existe nestas matérias algo típico da diplomacia e dos acordos internacionais, a Equidade e a Reciprocidade ?

2ª - o crescimentos desmesurado de nacionalismos que, por agora, parecem moderados, mas . . . . . . Veja-se mais um caso, presidenciais na Polónia. Veja-se os temas do discurso do ganhador.

Será que o defeito é meu, custar-me a engolir este estado de coisas, esta total ausência de reciprocidade entre o mundo Cristão e o mundo do Islão?
Este autêntico assalto à Europa?

AC

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