PORTUGAL
Era bom que conhecessem Portugal.
Que não se ficassem pela bolha de Lisboa e pela do Porto.
E nessas, não se ficassem pelas bolhazitas que se passeiam pelas galerias, pelas "vernissages", pelos 5*, pelos dos chefs, ou pela 2.
Há muito mais do que, a Casa da Música, Serralves, Gulbenkian, Teatros (Trindade, S.Luiz, S.João, D.Maria, S.Carlos), Cucufate, Salzedas, Ucanha, caves do Porto, Sintra, Biblioteca Joanina, Tibães, Quinta da Marinha, Cascais, Vidago, Vila Viçosa, Grémio Literário, e mais uns quantos.
Há imensa e gritante desigualdade. Inadmissível.
Era bom que conhecessem Portugal, que de uma vez por todas pensassem no país, pensassem o país, que pensassem num rumo para décadas, que pensassem nos problemas da sociedade portuguesa e como os resolver, que conhecessem e pensassem.
Portugal e eu. Eu, com as minhas limitações e os meus defeitos, penso pela minha cabeça.
António Cabral (AC)
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