Acabo de saber, com enorme surpresa, perplexidade, desgosto profundo, que Augusto Santos Silva não é candidato à Presidência da República.
Estou em estado de choque, estou mesmo atordoado.
Sinceramente, não esperava. Que desgosto tão grande!!!
Como conseguirei dormir esta noite?
Eu já tinha ficado muito triste quando ele, há meses, não só mas através do seu profundo artigo no Expresso um artigo que me empolgou, tinha indicado que concorreria apenas se Vitorino deixasse os negócios.
Ora, quem presta atenção nas coisas da sociedade portuguesa há muito sabia que Vitorino quer é os negócios, embora também aceite lugares.
Aceita lugares honrosos, que deixem tempo para os negócios, mas apenas desde que não tenha de a eles concorrer, desde que seja nomeado, e pronto.
Leio que Augusto confessou ter recebido incentivos, mas não o suficiente (tem poucos espelhos em casa) para o "empurrar".
Como todos nós, Augusto tem qualidade e defeitos.
Pelo que se lê, parece que teve um súbito lampejo de bom senso, certamente de escassos segundos, e reconheceu não ser uma criatura agregadora.
Fica registado, pois nenhum português imaginaria isso.
O ódio a Seguro é tal que não o querem em Belém, destratam-no sempre que podem. Augusto é um deles.
Aparentemente, a última pérola de Augusto ao dar-nos a alegria perdão, o desgosto de não ser candidato, ambiciona que apareça uma candidatura presidencial "forte e independente".
Será o comentador general Isidro Pereira?
Eu não esperava esta quase tragédia. Descorçoado estou!
Uma coisa tenho como certa:
O que perde Portugal !
O que perde a democracia !
O que perde o mundo !
AC
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