. . . . . . . . . . . . .
. . . . CHENEY FOI À UCRÂNIA, onde tentou também dividir os dirigentes políticos, estimulando a primeira-ministra, Iúlia
Timoshenko, anti-russa, contra o Presidente, Victor Yushchenko, mais apaziguador.
Tudo em nome da NATO.
Isto é: a NATO, criada como organização defensiva, no início da «guerra fria», está a tornar-se, por pressão dos neo-cons americanos, uma ameaça à paz.
Cuidado União Europeia! Moratinos, o ministro espanhol dos Estrangeiros, bem advertiu, numa entrevista ao El País: «A Rússia actual não é a soviética, mas também não é a de Ieltsin. Devemos evitar que nos imponha uma agenda do tempo da guerra fria.»
E eu acrescento: não ameaçar a Rússia, negociar, com firmeza, com ela.
Enquanto isto, a ONU esteve estranhamente ausente e silenciosa.
Enquanto isto, a ONU esteve estranhamente ausente e silenciosa.
Que diferença entre este secretário-geral, Ban Ki-moon, um homem, até agora, apagado e quase invisível, mais burocrata do que político, e o seu antecessor, o saudoso, prudente e corajoso Kofi Annan…
A ONU vai ter de se reestruturar e democratizar, após as eleições americanas, para desempenhar o seu tão decisivo papel na construção de uma nova ordem internacional e da paz, neste nosso novo século tão conturbado.
(Mário Soares, Visão, 11SET2008) (Sublinhados meus)
Bom dia.
Tenham um bom Domingo.
Saúde e boa sorte.
António Cabral (AC)
Sem comentários:
Enviar um comentário