domingo, 19 de outubro de 2025

R E C O R D A Ç Õ E S
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. . . . CHENEY FOI À UCRÂNIA, onde tentou também dividir os dirigentes políticos, estimulando a primeira-ministra, Iúlia
Timoshenko, anti-russa, contra o Presidente, Victor Yushchenko, mais apaziguador. 

Tudo em nome da NATO. 
Isto é: a NATO, criada como organização defensiva, no início da «guerra fria», está a tornar-se, por pressão dos neo-cons americanos, uma ameaça à paz

Cuidado União Europeia! Moratinos, o ministro espanhol dos Estrangeiros, bem advertiu, numa entrevista ao El País: «A Rússia actual não é a soviética, mas também não é a de Ieltsin. Devemos evitar que nos imponha uma agenda do tempo da guerra fria.» 

E eu acrescento: não ameaçar a Rússia, negociar, com firmeza, com ela.

Enquanto isto, a ONU esteve estranhamente ausente e silenciosa. 

Que diferença entre este secretário-geral, Ban Ki-moon, um homem, até agora, apagado e quase invisível, mais burocrata do que político, e o seu antecessor, o saudoso, prudente e corajoso Kofi Annan 

A ONU vai ter de se reestruturar e democratizar, após as eleições americanas, para desempenhar o seu tão decisivo papel na construção de uma nova ordem internacional e da paz, neste nosso novo século tão conturbado.

(Mário Soares, Visão, 11SET2008) (Sublinhados meus)

Bom dia.
Tenham um bom Domingo.
Saúde e boa sorte.

António Cabral (AC)

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