DA DEMAGOGIA, DA INCONSEQUÊNCIA, DA INCOERÊNCIA.
Faleceram dois respeitáveis concidadãos. Com obra publicada. Não tenho formação técnica que me permita opinar quanto ao valor de cada um. Há quem o possa fazer. O que sempre me pareceu detectar, durante anos, foi a existência de seguidores e de críticos.
Mas creio que será razoável dizer que, mais uma vez, temos exemplo do estado de doença avançada de Portugal. Se o Governo não decidisse uns dias de luto nacional pelo realizador de cinema caia-lhe em cima o mundo "culto e os donos de Portugal". Como o fez regista-se.
Bem, o que têm feito de concreto, de positivo, e de efectivo desenvolvimento do cinema, os sucessivos governos de todas as cores? Uns houve que atiraram uns subsídios. E o que se seguiu, e se melhorou? Que obras ficaram, que exemplos encorajaram potenciais seguidores?
Mas fica sempre bem enaltecer o mestre.
Que o presidente da CMPorto decida (ele ou a CM?) luto municipal percebo. Mas os anos vão passando, e conforme as cores que estão no poleiro, concidadãos são justamente homenageados, outros que o mereceriam ficaram de fora, há panteão e não há. Salvo melhor opinião, continuamos na inconsequência, na incoerência, na demagogia, na pouca vergonha. Uma vergonhosa tristeza. Olhar com sentido de estado, e definir uma política nacional, nah,.......isso não interessa nada.
AC
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