sexta-feira, 24 de abril de 2015

Assembleia da República (AR). Os deputados. A comissão parlamentar de ética.
Título a negro, para condizer. Lê-se, e vou partir do princípio que é assim que acontece/aconteceu (sim, porque isto de OCS,......).
A comissão parlamentar de ética terá recusado levantar, por unanimidade, a imunidade parlamentar ao deputado Miguel Macedo, ex-MAI. (obviamente, porque amanhã posso ser eu.....)
Porque não é arguido, nem testemunha em nenhum processo.
Não tenho dúvidas de que está tudo certinho aos olhos das leis/ normas redigidas laboriosamente pelos senhores deputados. TODOS.
Mas, já agora, deixem que considere curioso o seguinte:
1. parece que terá sido o próprio a pedir para lhe levantarem a imunidade parlamentar; para futuro ficará, - eu até pedi, fui eu, eles não me deixaram!!!
2. se é certo que não é arguido nem testemunha, ainda assim, e pensando como simples mortal e cidadão comum, porque carga de água é que uma pessoa que se considera impoluta num caso não pode ir reconfirmar isso mesmo, se lhe apetecer, por considerar benéfico para o caso? O cidadão comum não poderá achar estranho? Sempre imunes? Sempre?
- Ah, meu caro senhor, lá está o senhor a ver mal as coisas. Primeiro, há regras, e existem estirpes superiores; segundo, imagine que ao abrir a boca na maior das boas vontades, de repente, o magistrado do MP descobria uma qualquer coisinha que poderia vir a causar incómodo ao próprio ou outrem. está a ver?
POIS!!!!!!!
AC
PS: porque me recorda tudo isto e outras coisas do género, os pavões?

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