O anafado, o futebol, a galp, o IMI
No primeiro governo constitucional, se nāo me falha a memória, houve um SENHOR, repito, um SENHOR, que salvo erro foi ministro da indústria, Walter Rosa, que por ter havido uma questão com um familiar directo entendeu que isso era incompatível com a sua manutenção no exercício de funções ministeriais.
Creio que nunca mais houve um caso assim isto é, alguém com coluna vertebral, sentido de Estado, sentido das responsabilidades, hombridade, honestidade intelectual, noção perfeita do que é exercer funções públicas e de serviço, que à mínima coisa que entendeu nāo estar bem pediu de imediato a sua demissāo. Sem estar à espera para ver como ficavam as coisas.
Creio que foi caso único.
Daí para cá sāo empurrados, se ó depois de muita porcaria na praça pública apresentam ás vezes a demissāo.
Nāo vale a pena perder muito tempo com a porcaria que hoje anda a entreter o pessoal. O anafado secretário de estado devia ter vergonha.
Mas nāo é inédito e de certeza que há/ houve muita porcaria com outros figurōes de todos ou quase todos os partidos.
Ficam mal na fotografia os políticos, e empresas como a Galp. A Galp terá fretado aviāo para levar a passear muitos meninos e meninas como o secretário de estado? Talvez, nāo sei.
Tudo isto é um nojo. Mais um exemplo da podridão a que isto chegou.
Mas também nāo deixa de ser curioso que isto venha a lume dois dias depois da polémica com o IMI, tema em que também está envolvido o secretário de estado. Curioso, sobretudo fazendo contas para ver há quanto tempo acabou o campeonato europeu de futebol.
AC
(revisto na noite de 7Ago2016)