- A INDEPENDÊNCIA DOS PODERES
- OS JUÍZES
- OS GERINGONÇOS E GERINGONÇAS
Em tempo oportuno escrevi algumas palavras acerca deste tema. Espero ter deixado clara a minha posição que se poderá resumir de uma forma brutal no seguinte:
- apesar do que estipula a CRP, e até por razões históricas, o País ainda hoje tem uma cobertura deficiente no que se refere a escolas públicas;
- uma das áreas onde a CGTP e PCP continuam a ter muito poder e querem mantê-lo é exactamente no seio dos sindicatos dos professores;
- também por razões históricas mas também fruto das últimas 40 décadas, muitos foram criando escolas privadas, e dessas, muitas não terão vivido à conta da teta do Estado mas muitas foram fruindo o negócio e mamando;
- por fim, a coberto da CRP, uma boa parte da geringonça anda a aplicar os métodos da I República.
O resultado disto só pode ser mau.
Claro que depois das várias manifestações de um e outro lado, recorrendo a crianças e jovens em ambos os lados, partiram para a justiça.
Resultado, parece-me que a balbúrdia é e será grande.
Mas uma das coisas interessantes, é ver agora, segundo os jornais, o ministro e outros a gritarem que os juízes são parciais. Porquê? Porque estão a aparecer decisões contrárias às decisões do ministro e da sua inefável secretária de estado, e da CGTP e Mário Nogueira.
Antes de mais e para que fique claro, conheço dois juízes.
Sendo duas árvores não são a floresta.
Mas, juntando estas árvores, melhor, o que fui verificando ao longo dos anos, com o que se foi sabendo depois do 25 de Abril acerca das magistraturas, e vendo o resultado prático da justiça portuguesa, tenho uma péssima impressão dos juízes, e sobretudo dos juristas que ao longo dos últimos 35 anos foram construindo a teia nojenta legislativa cheia de alçapões que hoje permite a banditagem andar aí descarada e impune.
Isto dito, cada vez acho mais graça aos meninos e meninas que quando a coisa não lhes corre bem gritam contra a parcialidade dos juízes.
Quando é a favor deles, aí está a funcionar a independência de poderes, como é próprio do estado de direito.
Ou seja, ora está direito ora está torto.
Isto está cada vez melhor.
Talvez a solução esteja naquelas reuniões fabulosas de Verão promovidas pelo BE e anunciadas pelos OCS de referência!!!!!!!!!!!!!
ACunal decide a favor de duas escolas com contrato de
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