"António Guterres também não escapa". Esta frase é engraçada, é curiosa.
Há dias coloquei à consideração de todos uma recordação, onde se abordava António Guterres, recordado por quem o conheceu bem.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
RELEMBRANDO PROSAS INTERESSANTES.......QUE MANTÉM ACTUALIDADE
texto de 7 de Março de 2002, Visão, página 68.
"1. Perplexidade - É difícil explicar a estrangeiros porque se demitiu um primeiro-ministro após eleições locais, e ainda mais porque todos desistiram de encontrar soluções no quadro parlamentar, como é difícil dar razões racionais para um governo semiparalisado - o estranho e vago conceito de <<governo de gestão>> - durante cerca de cinco meses, num tempo de crise económica em que a prioridade seria agir. Não pode questionar-se a legitimidade de seja quem for se demitir de um lugar político, admitindo que se trata de uma decisão pessoal e não de uma jogada política. Mas um sistema que funciona tão mal precisa de grandes obras...."
Este texto é de António de Sousa Franco. O visado é António Guterres, que integraram o mesmo governo, um como PM e outro seu ministro das finanças.
Como se foi verificando, AG não esteve para perder mais tempo com minudências portuguesas. Não foi jogada política...........Sousa Franco foi um Senhor.
António Cabral
texto de 7 de Março de 2002, Visão, página 68.
"1. Perplexidade - É difícil explicar a estrangeiros porque se demitiu um primeiro-ministro após eleições locais, e ainda mais porque todos desistiram de encontrar soluções no quadro parlamentar, como é difícil dar razões racionais para um governo semiparalisado - o estranho e vago conceito de <<governo de gestão>> - durante cerca de cinco meses, num tempo de crise económica em que a prioridade seria agir. Não pode questionar-se a legitimidade de seja quem for se demitir de um lugar político, admitindo que se trata de uma decisão pessoal e não de uma jogada política. Mas um sistema que funciona tão mal precisa de grandes obras...."
Este texto é de António de Sousa Franco. O visado é António Guterres, que integraram o mesmo governo, um como PM e outro seu ministro das finanças.
Como se foi verificando, AG não esteve para perder mais tempo com minudências portuguesas. Não foi jogada política...........Sousa Franco foi um Senhor.
António Cabral
Vem isto a propósito da candidatura de AG a SG da ONU. Como não era difícil prever, as posições (ás claras ou por baixo da mesa) da China, Rússia, EUA, França, Alemanha, Reino Unido, a partir de agora acabarão por conhecer a luz do dia e designadamente nos media internacionais.
Como português entendo que fazem bem o PR e o Governo em envidarem todos os esforços diplomáticos na promoção da candidatura nacional. Candidato que tem muitos méritos, qualidades e, .......os amigos escondem, muitos defeitos. Como qualquer um de nós.
Ficarei muito satisfeito se AG conseguir o lugar. Será prestigiante para Portugal.
Mas isto não faz esquecer que AG sempre se esteve maribando um bocado para o País e as dificuldades internas. Sempre grandes voos.
Aparentemente o Wall Street Journal é um dos que lhe começa a morder as canelas, a ele e outros possíveis candidatos. A frase assassina - “um socialista de longa data que administrou mal uma organização humanitária mundial”. O jornal assume que Guterres é “o candidato favorito dos países europeus ocidentais” mas cita um relatório que aponta falhas no ACNUR, a agência da ONU para os refugiados, na condução de operações eficazes e no fornecimento de dados financeiros precisos. - é demolidora, mas contém provavelmente um fundo de verdade. Basta atentar como foi a gestão Guterres em Portugal.
Os grandes estão a começar a mexer-se. Aguardemos.
AC
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