sexta-feira, 23 de setembro de 2016

PORTUGAL: QUE RUMO? Para quando?
Salvo melhor opinião, o maior problema deste meu/ nosso desgraçado País é que nunca mais traçamos rumo definitivo, consensual. 
Passamos a vida na mudança de cor e gritaria, ou ausência dela (a gritaria) consoante a cor, mantendo-se no entanto os problemas.

Sentei-me em frente ao televisor, na tarde de 5ª Feira, sem esperança nenhuma de assistir a debates na AR com educação, com rigor, com elevação. Mas porfiei e aguentei o mais que pude, com pequenos intervalos, para ir beber água e arejar um pouco e assim evitar vomitar.
De todos os lados um primor. Mas alguns esganaram-se por ganhar a medalha de ouro na competição das mentiras e da desinformação.
Fui fraco aluno a matemática. Ainda assim, sei bem que num gráfico se eu esticar ou encolher um dos eixos, o "boneco" que sai é muito diferente do que se construir um gráfico normal.
O PM António Costa  não precisava da performance de hoje no parlamento para nos esclarecer sobre a sua "pinta".
Só visto. Em bom português, um vigarista.

Mas vamos aguardar. Mais daqui a uns tempos conversamos.
Depois de prosseguirem com mais e progressivas desorçamentações, depois de congelarem completamente a lei de programação militar, depois de cancelarem tudo e mais alguma coisa para as Forças Armadas com os do costume encantados/ calados porque agora são da cor, depois de quase congelarem promoções nas Forças Armadas, depois de pouco dinheiro meterem na recapitalização da CGD, depois de estilhaçarem os contratos sobre a TAP, depois dos transportes urbanos passarem para as CMLisboa e Porto (e dinheiro para frotas e etc?), depois dos problemas se complicarem na GNR na PSP no SEF e na Polícia Marítima, depois dos filhos da p*** de Bruxelas eventualmente nos lixarem com algumas coisas a contar para o défice, depois da instituição bancária estar muito pouco em mãos nacionais (com vários a meter a viola no saco!), depois se comprarem novas máquinas de calcular e finalmente chegarem à conclusão de que as contas estão erradas, depois de verem que enterrar dinheiro na agropecuária sem tratar que muitos se modernizem, depois de, depois de .....Estou a exagerar? Veremos.

A lata do intrujão foi ao ponto de falar num País coeso. Só para rir.
Mas quanto a intrujice, diz/ diz que não, volta de 180º, coerência, palavra dada, está bem acompanhado, no partido PS, como nos outros partidos, onde campeiam verdadeiras pérolas. Ora querem mais financiamento para os partidos ora não querem, e por aí fora em cada bancada, em cada sede partidária.
Estamos a afundar, melhor, estamos como aquele a cair do alto do prédio, "passei o 30º agora, está tudo BEM"!!
António Cabral

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