O texto em baixo é parte de um artigo de Teresa de Sousa publicado no jornal Público; os bolds são da minha autoria)
...."Mas a pergunta fundamental é: está ou não está a chanceler
a patrocinar nos bastidores a candidatura de Giorgieva? Se está, que razões a levaram a dizer ao Governo português que nunca se “oporia” à candidatura de Guterres, que tinha sido dos raros responsáveis a apoiar publicamente as suas decisões sobre os refugiados. A chanceler invocou também em benefício do candidato português o facto de ter um profundo conhecimento do que se passa hoje em África, numa altura em que é preciso investir fortemente nos países que estão na origem das correntes migratórias para a Europa. Sabemos que “opor- se” não é o mesmo que “apoiar”. Mas patrocinar outra candidatura já se aproxima mais da ideia de “opor-se” mesmo que Berlim tenha negado as intenções que lhe foram atribuídas por Moscovo. Bruxelas não pode ignorar que há na liça um forte candidato europeu, com a vantagem de ter apoios no mundo inteiro, graças ao seu desempenho à frente do comissariado da ONU para os refugiados durante 10 anos.
Erigir o género em condição essencial só pode ter uma explicação: não atribuir grande importância a um cargo que deve ser hoje cada vez mais importante, graças à crescente desordem mundial".
a patrocinar nos bastidores a candidatura de Giorgieva? Se está, que razões a levaram a dizer ao Governo português que nunca se “oporia” à candidatura de Guterres, que tinha sido dos raros responsáveis a apoiar publicamente as suas decisões sobre os refugiados. A chanceler invocou também em benefício do candidato português o facto de ter um profundo conhecimento do que se passa hoje em África, numa altura em que é preciso investir fortemente nos países que estão na origem das correntes migratórias para a Europa. Sabemos que “opor- se” não é o mesmo que “apoiar”. Mas patrocinar outra candidatura já se aproxima mais da ideia de “opor-se” mesmo que Berlim tenha negado as intenções que lhe foram atribuídas por Moscovo. Bruxelas não pode ignorar que há na liça um forte candidato europeu, com a vantagem de ter apoios no mundo inteiro, graças ao seu desempenho à frente do comissariado da ONU para os refugiados durante 10 anos.
Erigir o género em condição essencial só pode ter uma explicação: não atribuir grande importância a um cargo que deve ser hoje cada vez mais importante, graças à crescente desordem mundial".
Só vou salientar o seguinte:
> "opor-se não é de facto apoiar"!!!!!!!!!!!!!! Pois não, não é, é só o oposto.
Ora a Sra Merkel teria afirmado " nunca se oporia", e logo muitos tugas ficaram contentinhos.
> quanto a erigir o género em condição essencial significará, segundo Teresa de Sousa, não atribuir grande importância ao cargo. POIS!!!!
> quanto a ter apoios no mundo inteiro, aguardarei para ver os resultados das decisões que em breve tomarão, França, China, Rússia, EUA, Reino Unido.
> quanto a ter apoios no mundo inteiro, aguardarei para ver os resultados das decisões que em breve tomarão, França, China, Rússia, EUA, Reino Unido.
António Cabral (AC)
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