quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O ESTADO a que CHEGÁMOS
NEGRO!
Alguns pensarão - estás a bater muitas vezes na mesma tecla.
Paciência. Continuarei a aguardar por comentários e contraditórios construtivos e, sobretudo, gostava que instrutivos e esclarecedores.
Há copos cheios, copos vazios, com os cofres idem, garrafas meio cheias meio vazias. Para todos os gostos. E se a opinião de cada um deve ser respeitada e eu respeito concordando ou discordando, convirá olhar a factos. Sem esticar ou encolher nenhum eixo seja de que gráfico for.
Infelizmente não me devo enganar. 
O meu desgraçado País não está a sair da cepa torta. Vai piorando. Andamos com afectos e homenagens a torto e direito, repescando este e aquele, medalhando aqui e acolá, esquecendo sempre o mal que alguns fizeram ao País, porque há vida para lá disso, não é?. 
Mas, e a realidade?
A realidade transmitida pelos media é mais do que uma, e sempre aveludada nuns casos, ou amargada em outros. As zangas dos sindicatos desapareceram, as greves quase idem, como se os problemas tivessem sido solucionados em seis meses. Não se consegue saber com rigor e honestidade intelectual quem está quem saiu quem regressou.
Os media referem coisas e omitem parte dos factos, como por exemplo, que um dado personagem anos atrás assaltou com outros o paquete Sta Maria, mas esquecem, convenientemente, que os assaltantes assassinaram.
A senhora que, empregada em duas casas do prédio de uma idosa que bem conheço, está a implorar para lhe ser outorgada pelo condomínio a limpeza das escadas, é uma outra realidade.
As mortes em 4 de Setembro salvo erro, no curso de comandos, e parece que apenas há dois dias foi designada uma procuradora especial (??) para investigar o caso, enquanto no "sítio" do Exército  se encontra um comunicado em que se pode ler - Devido à complexidade do processo, prevê-se que o relatório final da inspeção esteja concluído até ao final do corrente ano - é uma outra realidade.
Desfilar realidades é infindável. Não cabe aqui.
Desde a adesão ao euro que se vive uma anemia económica inacreditável. Dizer anemia é ser simpático.
As desigualdade aí continuam, porventura agravando-se.
PSD e CDS dizem e apresentam gráficos que mostram certas tendências. O PS apresenta outros gráficos que ilustram tendências opostas. A nenhum deles cresce o nariz. Nem aos do PCP, Melancias e BE.
Mas estamos no bom caminho, como se vê, observando os sacos de quem sai dos supermercados, o que se pede ao sapateiro (como observei hoje), o que se pede na farmácia, o que se almoça (??) no café, o que se compra em grandes armazéns, e por aí fora. 
Visitem o que fica para Leste de uma linha imaginária de Norte a Sul traçada a cerca de 50 Km da costa Ocidental. E verão o progresso e desenvolvimento do País.
AC

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