domingo, 12 de março de 2017

QUE MAMAR TÃO DOCE
Li com cuidado, e interesse porque não confessar, o artigo de Proença de Carvalho "Políticos e Reguladores: democracia ou tecnocracia?"
Este senhor, que na minha perspectiva tem excelentes qualidades cai naquele tipo de "escribas" que mansamente palram sempre de uma maneira muito doce.
Escreveu que é desejável que os governos não interfiram nos reguladores.
Depois, apontando à UE, atira-se à dupla regulação.
Escreveu ainda sobre a burocracia que atrapalha a actividade económica.
Depois, condói-se muito dos custos que, derivados das burocracias, caem sobre os pobres contribuintes. Até já lhe vejo uma lágrima ao canto do olho esquerdo!
Quase sugere que os eleitores pouco ou nada já mandam.
No último parágrafo, ele também está sempre a par da moda, chama à colação Trump, e insurge-se sobre o estado de coisas, várias.
Lá estou eu, outra vez, com a minha veia da desconfiança, e de nariz empinado, a olhar para o último parágrafo do artigo e ver por de trás a acidez estomacal causada pela implosão da família Espírito Santo/ BES /GES, onde o filhote tenta o tudo por tudo!
Mas sou eu que sou mauzinho.
AC

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