O VISTO
Visto, é coisa necessária ter nos passaportes para se poder visitar alguns países.
Mas o Visto, é também um "rabisco" que muitos colocam normalmente no topo superior direito da primeira folha de um documento que lhes é submetido.
Sobretudo quando se estão borrifando para o autor do documento, ou para o assunto que lhes cai na secretária, ou apenas tentar acabar com a maçada que lhe submetem e assim nada decidir.
Da minha experiência profissional recordo bem este tipo de coisas.
"À consideração superior", "Aprovo", "Visto", "Concordo", "Publique-se", "Encarrega-me sua Excelência o .....", etc.
Recordo até alguns casos e alguns "personagens", quase a roçar o título de "figurões", que faziam despachos a .....lápis. LÁPIS!!
Despachos houve que foram alterados.
Coisa estúpida, no mínimo, pois esqueciam-se que existiam máquinas fotocopiadoras, e o lápis passou logo a tinta.
E assim se foram registando decisões.
E assim fui registando alterações e peripécias.
Estas recordações, concretas, de há muitos anos, adicionalmente cedo contribuíram para melhor ir entendendo a envolvente.
Por isso, também, há muitos anos que nada me espanta.
Utilizando uma frase recente de um concidadão que prezo, aliás bem aplicada, temos um negro futuro à nossa frente.
Ainda que alguns pantomineiros e intrujões o pintem de ROSA, outros o considerem dever ser LARANJA, outros VERMELHO, outros AZUL. Todos, uns sacripantas.
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
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