domingo, 19 de março de 2017

BB+
Estão equivocados. Não estou a fazer referência alguma a Brigitte Bardot, a célebre actriz Francesa.
É o símbolo da notação atribuída ao nosso desgraçado Portugal por uma das agências de "rating".
Por outras palavras, quer significar que continuam lá fora a dizer-nos que não temos interesse nenhum, no plano do investimento, e ser muito arriscado comprar "papelinhos" da nossa dívida. 
Claro que os profissionais destas matérias (eu não sou), como o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o ministro das Finanças, dizem que estamos no bom caminho. O juro de 4,2% para a dívida a 10 anos foi certamente uma distração, dos tais pacóvios que se atrevem, como diz o tio Jerónimo, a definir o estado da nossa economia. Não têm nada que o fazer!!!.
Aqui dou-lhe uma certa razão, não deviam ser os outros a dizer que estamos bem ou na me***! Devíamos ser nós a tratar de melhorar o estado de coisas da nossa sociedade, e não a fazer discursos choramingas.
Tanta retórica, tanta aparição diária nos "media", tanta "selfie", tanta entrevista para OCS na estranja, tanta postura hirta de estadista por parte do PM em Bruxelas, e afinal ..........aqueles ingratos! Que desfeita. (será que esses ingratos visionaram as últimas figuras de merceeiro reles que praticaram há poucos dias na AR?)
Bem, eu não sou economista, nem financeiro, nem professor na escola do conselheiro de Estado Louçã, limito-me a andar por aí, em certas zonas do País.
Olho para as lojas que fecham, algumas que abrem: Observo os sacos dos que saem das lojas e os mirones aos magotes que nada compram: Venho observando o que se passa em algumas aldeias e vilas (por exemplo, a aldeia de Juncal, acesso pela A23, tinha há cinco anos 3 pessoas residentes), já referi outro dia ter andado por algumas zonas dos texteis onde estão algumas fábricas a laborar muito bem (i.e. uma com 1100). 
Ouço/ leio com muita frequência o que dizem  presidentes de câmara municipal das grandes Lisboa, Porto, Setúbal, do distrito de Castelo Branco e Guarda, olho para certas zonas do Minho e das raias para Norte de Marvão, ou os "Algarves" ao longo das N122, N268 e N2. Venho andando por esses locais. 
Ah, e ouço com atenção as notícias que alguns amigos e amigas me contam de Ponta Delgada e Funchal.
É nisso que me fio. 
Estou completamente farto da pouca vergonha das vozes que por aí cantam, mais histéricas ou com mais falso sentido de Estado, com mais ou menos bagagem em macroeconomia, com mais ou menos afecto, com mais ou menos gritos na AR.
Bem pode Marcelo gritar o que quiser, por exemplo - ....."aquilo que vai fazer crescer Portugal é, sobretudo, o investimento privado, interno e externo, mas, fundamentalmente, um quadro de estabilidade em diversos setores".....
Não há greves como no passado, executadas com justificação ou sem ela, porque Catarina mas sobretudo Jerónimo e seus capatazes na CGTP o impedem para estarem no poleiro, estabilidade fictícia portanto; quanto a investimento interno só se lhes emprestarem sem garantias ou quase, nunca com os euros próprios e, depois, ninguém vai verificar o resultado do emprego dos €€, que ao longo dos anos sempre tem fugido para casas, carros e contas lá fora, na maioria dos casos; e com Estado e mordomias associadas para os do costume como vai continuar, bem podem esperar pelo investimento externo. Acrescentem a justiça com a legislação asfixiante e "ligeira" e têm as rosáceas perspectivas que Marcelo tanto diz adorar. Juntem Cristas e outros do género e fica uma bela salada russa, com o vinagrete bem azedo. Coma quem quiser e for capaz. 
Mentalidade, corrupção, nepotismo, amiguismo, Estado em quase tudo, justiça inoperante, desonestidade intelectual, futebol e concursos na TV, escritórios e lojas, metam no "shaker" agitem bem e talvez percebam os 4,2%.
AC
(actualizado,Domingo de manhã)




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