25 ABRIL
Há quem goste, quem não goste, quem odeie, quem tolere.
Há quem pule, quem celebre, quem beba demais, quem coma demais, quem grite de contentamento, quem sempre desça a avenida da Liberdade.
Eu já lá estive alguns anos, lateralmente, a ver e fotografar, e ponderar sobre o que via e ouvia.
A propósito de Liberdade, parece que cada vez mais há um férreo controlo quanto a quem queira descer a avenida da Liberdade.
Pelo que se vê e ouve, não ficam dúvidas quem controla "democraticamente", quem é dono da liberdade, quem tem superioridade moral.
Lembrei-me disto tudo também ao ouvir hoje no rádio umas palavras do comunista ortodoxo Domingos Abrantes.
Eu quero continuar a celebrar o 25 de Abril.
No presente existem muitas pouca vergonhas, há muita desigualdade, farto-me de humildemente batalhar e chamar à atenção de um sem número de inacreditáveis situações.
Uma coisa tenho como certa: o Portugal de hoje, apesar de muito do que se sabe estar mal é, felizmente, um país muito melhor do que era em 24 de Abril.
Outra coisa que tenho como segura, não quero nem aceitarei nunca a UNICIDADE dos vários Domingos Abrantes e o execrável de coisas com PNR, ou fantochadas de actrizes patéticas e seus ídolos.
Eu comemorei este ano o 25 de Abril como entendi e guardo para mim.
Como é público neste blogue, recordei com gosto Sophia de Mello Breyner Andressen, e assinalei o que se passou no final de 24 de Abril de 1974 e no início de 25 de Abril desse ano.
AC
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