terça-feira, 10 de abril de 2018

OS ACIDENTES rodoviários, A CHUVA, a GNR e o RESTO
Começo pelo resto. O que é o resto, neste caso?
É a incompetência, o desleixo, o facilitismo, a pouca vergonha, a ausência de responsabilidades desta gentinha toda, das elites civis, políticos, sucessivos titulares de órgãos de soberania, forças de segurança, e cidadãos que se sabem impunes.
Um cocktail explosivo.
Já dei a minha opinião sobre este trágico assunto, por mais de uma vez. Eu e muitos mais, mais importantes do que eu.
Só rezo aos anjinhos para que continue a não haver nenhum safardana a vir para cima do meu carro e da minha família.
Hoje de manhã, pelo menos já houve um, um camião estoirado na 2ª circular.
Claro que foi a maldita chuva, não é?
Há dois dias foi no IP2, um autocarro cheio de estudantes do secundário.
Claro que foi a maldita chuva, não é?
Neste caso concreto, IP2, que conheço muito bem, posso estar enganado mas, pelo que noticiaram e pelas imagens, ia jurar que se deu na zona nas rectas e curvas apertadas na descida para a barragem do Fratel. Com sinais, por exemplo, "teste travões", e vários limites de velocidade.
Mas claro que foi a chuva, não é?
E porque é que nunca se noticia o que aconteceu, depois do apuramento dos pomposos departamentos das forças de segurança?
E como eu estou convencido de que, para além da chuva ter sido e continuar a ser a culpada de todos os acidentes numa percentagem de 99,99%, já agora podiam noticiar sem dizer o nome, que naqueles acidentes 0,01% ocorridos no dia tal no local X à hora Y, a culpa foi do condutor ou dos condutores envolvidos. 
E, nesses casos, inibi-los de conduzir por dois anos, por exemplo.
É, eu sei que sou mal disposto; entretanto vão morrendo pessoas.
Mais um exemplo desta lamentável sociedade. 
Morre-se assim, diariamente, continuamente, alegremente (parece), mas o cão pode jantar no restaurante!
Prá frente Portugal
AC

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