quinta-feira, 19 de abril de 2018

PORTUGAL, MITO, REALIDADE, DEFESA, FA,  e  Etc (1)
Disseram-me para ir ver, e fui. 
Esta tarde, passou na RTP 3 a I GG, um filme sobre a "tropa" portuguesa, onde se vê e escutam várias coisas, sobre os políticos de então, os militares de então.
Fácil é de concluir a verdadeira vergonha representada pela esmagadora maioria dos políticos dessa altura, da 1ª República; indecoroso o que se conta sobre chefias militares de então; mais as tragédias que se desenrolaram em 1917 e 1918, e a exacta percepção de muitos e designadamente os Alemães quanto ao desgraçado valor militar da "tropa" portuguesa. 
Se Marcelo existisse nessa altura, teria coragem para dizer que somos os melhores políticos entre os melhores, que somos os melhores soldados entre os melhores?
Sobre defesa nacional (DN) que é muito mais que a sua componente militar constituída pela Forças Armadas (FA) mas que a esmagadora maioria dos cidadãos lê sempre assim FA = DN, e acerca das FA, muito se vem escrevendo desde 1976. 
Presidentes da República que sempre se esqueceram que eram pela CRP os Comandantes Supremos das FA (seja lá o que isso for ou pretendam que signifique), Primeiros-Ministros (PM's) , Ministros da defesa Nacional (MDN) que o que têm sido sempre e apenas é  ministros das FA, políticos diversos, vários generais e almirantes com aparentes arrufos e zangas e, nos últimos anos, as constituídas associações de militares (ao tempo de Guterres e Sampaio).
Portugal e salvo melhor opinião, melhorou muito desde 1976, mas continua a ter inúmeras áreas da sociedade e da governação sempre por arrumar, definitivamente.
E os políticos actuais, e os soldados actuais/ os militares actuais, são ou estão muito diferentes dos de 1918?
Os actuais "marretas" "Costa e Rio" estão muito contentinhos por terem feito um acordo de forma a dizerem lá fora o mesmo e em uníssono quanto ás verbas que os parceiros Europeus têm a estrita obrigação de nos dar, Tá claro!. 
Mas logo adiantaram que não há mais acordos a assinar.
E existem tantas áreas que deviam estar completamente fora das questiúnculas políticas e partidárias.
A Defesa Nacional e a sua componente militar são duas das áreas entre as várias em que se demonstra facilmente que Portugal continua um País torto, sem orientação, desequilibrado.
Proponho-me escrever a partir de hoje algumas palavras sobre DN e FA, matérias onde pouco sei, mas nelas tenho muito interesse e onde tenho cada vez mais dúvidas como cidadão contribuinte face ao rumo em que as coisas continuam. 
Quanto ás outras áreas, para mim críticas, como a justiça que é para mim a mais importante numa sociedade, educação, saúde, cultura, infra-estruturas, tenho ao longo dos anos dado umas "pinceladas" dispersas. Mas onde creio se percebe o meu entendimento, as minhas angústias de cidadão. Continuarei e procurarei melhorar.
E persistirei nas fotografias, através de muitas das quais bem procuro evidenciar facetas do meu País. 
E digo meu país, e não deste país.
António Cabral

Sem comentários:

Enviar um comentário