sábado, 2 de junho de 2018

COMO ESTAMOS NUMA DE COISAS OBSOLETAS, INCORRECTAS, COISAS COM SENTIDOS EQUÍVOCOS...
E tantos a preparar-se reescrever a nossa história, talvez valha a pena assentar em duas ou três coisas, para se ter sossego espiritual.

Para começar vamos lá tratar da Bandeira Nacional.
Ora bem quanto a isto, e estou-me borrifando para se outros países fizeram coisas idênticas, o vermelho representa muito sangue e, se calhar muito misturado com o daqueles infelizes que os nossos antepassados brutalizaram e chacinaram. 
Classicamente, o vermelho alude ao sangue derramado pelos Portugueses na defesa da Pátria, da sua liberdade e independência, sendo a cor da luta, da coragem e da vitória. Mas foi sempre insuportavelmente negligenciado, escondido, o que fizemos aos outros, sem paralelo na história mundial.
Portanto, antes de arranjar outra Bandeira, ela devia passar a estar assim, sempre içada, em sinal de respeito e pesar pelas chacinas de séculos atrás.
Em segundo lugar, e indo à génese das coisas, parece restarem poucas dúvidas de que foi o Henrique o inspirador daquilo que uns parvalhões andam a louvar desde pelo menos 1926.
Assim, com carácter de urgência, a referência a todos esses hipotéticos feitos no passado, devem ser erradicados em definitivo de todos os livros de ensino em Portugal. Além disso, as estátuas e outras referências a Henrique, devem gradualmente ser removidas.
Coisas destas não fazem sentido algum. Há que banir.
Olhando por exemplo ao tido como iniciador da independência, à criação do País, as referências a esse primeiro Rei devem ser mitigadas; além disso, nada deve ser mencionado respeitando ás hipotéticas desavenças com a Senhora sua Mãe. Inconcebível relatar a brutal agressão contra a sua pobre Mãe, uma mulher, certamente em sofrimento.
Inconcebível que não tenham sido destruídos todos os livros de antes do 25 de Abril de 1974 onde se encontram bárbaras referências ao colonialismo Português, responsável por atrocidades sem fim e sem paralelo em outros países.
Fico-me hoje por aqui. Mas há muito a fazer.
Ah, designar por "Viagem" o futuro museu a erigir em Lisboa talvez seja de ponderar. 
Aliás, espero bem que ele venha a ser construído pelos mesmos do costume que tantas boas obras têm levado a efeito na frente ribeirinha de Lisboa.
AC

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