Algures em Abril passado, aquando de uns certos protestos, a criatura de quem dizem ser o habilidoso dos habilidosos chamou ao gabinete o embaixador poeta ministro e o ajudante, mostrando-se surpreendido com os protestos da "cultura".
Entre outras coisas preocupava o habilidoso, dizia ele, certas companhias, que não se podia deixar morrer.
Os protestos não casavam nada bem com as promessas de 2015 do habilidoso, nas festarolas, nas "vernissages" que então foram encenadas para convencer "os cultos", para lhes mostrar como iam ser as grandes reversões nessa matéria.
Modelos de financiamento, e outros esquemas e "boutades", sempre na ordem do dia nestas coisas das companhias, dos ambulantes, dos saltimbancos, dos festivais BOOMM, nas artes, na cultura, nos museus que se devem chamar assim ou assado.
Nos últimos dias/ semanas, o habilidoso fez mais um anúncio, que vai comprar arte, muita arte.
Melhor, não compra coisa nenhuma, o que anuncia é que quer os nossos impostos a comprar coisas, muitas coisas, certamente à Joana Vasconcelos e muitos outros.
Melhor, não compra coisa nenhuma, o que anuncia é que quer os nossos impostos a comprar coisas, muitas coisas, certamente à Joana Vasconcelos e muitos outros.
Há protestos e protestos, e creio bem que muitos protestos na área da cultura fazem muito sentido, são muito mais que razoáveis.
Mas o que me irrita nestas coisas é nunca se perceber bem os critérios, e ficar sempre com a sensação de grandes mescambilhas e favores a amigalhaços e amigalhaças, a quem assim querem comprar os preciosos votos.
Além do mais, também tenho arte para vender, e até agora ninguém do gabinete do habilidoso ou dos seus ajudantes da cultura me contactaram.
Estou a ficar desolado.
AC
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